Após o banimento da Rússia dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang-2018, o Comitê Olímpico Internacional (COI) está confiante no combate ao doping em Tóquio-2020. Nesta quarta-feira, John Coates, um dos vice-presidentes da entidade, se manisfestou sobre o tema. Ele aposta na legislação da capital japonesa, reforçada nos últimos meses, para o combate ao doping.
- Vocês legislaram com o Parlamento para fortalecer seu regime antidoping. Então, não acho que vocês precisam ter medo de qualquer situação nesta área - afirmou o dirigente, em visita ao Japão.
Coates está no país para averiguar a preparação de Tóquio para receber os Jogos Olímpicos em 2020. Segundo o vice-presidente, o Japão atendeu todas as exigências do COI quanto ao laboratório antidoping a ser utilizado durante os Jogos.
- Não podemos relaxar quanto a este tema, mas vocês certamente assentaram as bases para a criação de um sistema antidoping que será de alto nível nos próximos anos - comentou.
Além disso, ele informou que o orçamento para Tóquio-2020 pode sofrer um novo corte, na ordem de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,3 bilhões). Atualmente, o gasto para os Jogos está estimado em US$ 12 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões).
A meta é seguir reduzindo os custo, conforme prega a Agenda 2020, elaborada pelo COI com o fim de, cada vez mais, diminuir os gastos na preparação das sedes. No caso de Tóquio, modalidades estão sendo transferidas para estruturas já existentes, evitando a construção de novos locais. Ainda este mês deve ser anunciada uma nova versão do orçamento.