COI suspende Carlos Arthur Nuzman e o Comitê Olímpico do Brasil
Comitê Olímpico Internacional decide punir dirigente e entidade após escândalos de corrupção. Atletas, no entanto, não são impedidos de disputarem competições

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) não amaciou diante do escândalo de compra de votos para a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos do ano passado, no qual se envolveu Carlos Arthur Nuzman. O COI suspendeu o dirigente brasileiro de todas as atividades ligadas à condição de membro da entidade, o retirou da Comissão de Coordenação dos Jogos de Tóquio e ainda suspendeu provisoriamente o Comitê Olímpico do Brasil (COB).
A punição ao Comitê nacional implica na suspensão de envio de subsídios e pagamentos vindos do COI. A decisão, no entanto, não afeta os atletas brasileiros, como forma de protegê-los, segundo a entidade internacional.
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Portanto, as delegações brasileiras serão aceitas nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul, em fevereiro do ano que vem, e nas outras competições. A bolsa olímpica dos atletas brasileiros também continuará a ser paga pelo COI.
A revogação da suspensão se dará quando questões de governança do COB forem enviadas ao Comitê Executivo do COI.
Em nota, a entidade mundial reiterou "o compromisso de proteger a integridade do esporte" e ainda disse que fez um pedido às autoridades judiciais do envio de informações sobre o caso para que o seu Comitê de Ética acompanhe os desdobramentos.
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