Coluna do Bichara: Fórmula 1 chega ao Brasil com campeonato decidido, mas briga pelo vice
FIA e Cidade de São Paulo assinam contrato para a Fórmula 1 até 2030
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Pela 51ª vez na história a F1 chegou ao Brasil, e felizmente temos a certeza de que muitas vezes a categoria ainda aqui estará: a FIA e a Cidade de SP anunciaram hoje renovação do contrato até 2030.
Falando em renovação, outra boa notícia do dia para o Brasil é que Felipe Drugovich seguirá como piloto reserva da Aston Martin em 2024, e inclusive pilotará no FP1 em Abu Dhabi. Embora ano que vem não haja vagas na equipe, Drugo segue vivo na batalha pelo último cockpit disponível – na Wiliams. De toda forma, a médio prazo é possível que haja vaga na própria Aston Martin, eis que o veterano Alonso pode querer pendurar as sapatilhas em 2025, e que crescem os boatos de uma possível aposentadoria do – menos talentoso que rico - Lance Stroll.
Apesar de o campeonato chegar a Interlagos já decidido, a briga segue viva pelo vice-campeonato (20 pontos separam Perez de Hamilton). E Verstappen, assim como fez ano passado, demonstrou incrível descompromisso com a equipe. Indagado se ajudaria Checo na missão, respondeu: “(…) no final do dia, sabe, conseguir os pontos, isso não cabe a mim”. O holandês faz o que quer, e realmente não demonstra ser um team player.
Aliás, se vencer no Brasil Verstappen pode quebrar um recorde que vem desde 1952: o de maior porcentagem de vitórias numa temporada, que pertence e Alberto Ascari, vencedor de 75% das corridas disputadas naquele ano. O holandês, que venceu em 2023 16 das 19 corridas, pode chegar a 77% de vitórias num mesmo ano, pulverizando o antigo recorde de Ascari.
A ação de pista começou na sexta, uma vez que sábado é dia de sprint. No único treino livre, as Ferrari fizeram as primeiras posições, mas não havia muito mérito nisso: a Red Bull estava tão confiante que sequer usou pneus médios. Iniciada a classificação, Verstappen confirmou que sobrava. Enquanto isso Perez foi apenas o 13º no Q1, flertando com o vexame.
A chuva se aproximava a toque de caixa, e no Q3 todo mundo foi logo para a pista para fazer tempo, evitando-se o chamado efeito Magnussen – que em 2021 fez inédita pole quando um temporal caiu. E quando o céu de Interlagos parecia mais o de um corrida noturna, a tempestade desabou – tão forte que até derrubou a cobertura de uma das arquibancadas. Mas Verstappen, bafejado pela sorte, tinha o melhor tempo quando, faltando 4:19 min para acabar o Q3, a classificação foi interrompida pelas condições climáticas extremas. Leclerc ficou em segundo, seguido pelas Aston Martin, que beneficiadas pela chuva, fizeram o 3º lugar com Stroll e o 4º com Alonso, chegando a frente de Hamilton e Russel, 5 e 6º respectivamente.
É uma pena que a chuva não tenha vindo antes para animar a classificação. Vamos ver se ela aparece na Sprint amanhã. A previsão é de sol, mas, como sabemos, isso em Interlagos é apenas um palpite.
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