Coronavírus: Tocha olímpica dos Jogos de Tóquio segue em local secreto após adiamento
Como medida de segurança para evitar o contágio do novo coronavírus, chama olímpica ficará sob a supervisão do Comitê Organizador, segundo o executivo-chefe, Toshiro Muto
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Caso a Olimpíada não fosse adiada, nesta quarta, restariam apenas 100 dias para o evento. No entanto, com a pandemia os Jogos foram transferidos para 2021 e a chama olímpica não está mais em exibição pública. De acordo com o executivo-chefe dos Jogos, Toshiro Muto, como medida de segurança, a Tocha ficará sob a supervisão do Comitê Organizador, mas não foi informado o lugar e nem o período exato em que o símbolo da esperança permanecerá diante da crise.
Anteriormente, estava programada uma exibição na região de Fukushima até o final de abril, cidade que foi atingida por tsunami, terremoto e colapso nuclear em 2011, e é sinônimo da reconstrução do país. Contudo, os organizadores do evento decidiram cancelar a cerimônia, devido ao decreto de estado de emergência do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.
Até o momento, não foi anunciado um novo cronograma para o revezamento da tocha olímpica, que duraria 121 dias na terra do sol nascente. Em meio à pandemia global do novo coronavírus, o clima de incerteza paira na cidade-sede. Faltam 463 dias para os Jogos de Tóquio em 2021, porém o mundo convive com um vírus silencioso e que tem causado consequências devastadoras.
Antes de chegar ao Japão, ocorreu uma cerimônia restrita em Atenas, na Grécia, no Estádio Panatenaico. Assim, em 20 de março, o símbolo da esperança chegou ao país-sede, na Base Aérea da Força de Autodefesa Aérea do Japão em Matsushima, na província de Miyagi.
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