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Atletismo perde a maratonista Graciete Santana

Atleta baiana, de 40 anos, disputou as Olimpíadas do Rio. Ela, que lutava contra um câncer, morreu na madrugada desta quinta-feira (16/9)

Graciete Santana teve como ponto alto da carreira as Olimpíadas do Rio, em 2016. (Arquivo pessoal)
imagem cameraGraciete Santana teve como ponto alto da carreira as Olimpíadas do Rio, em 2016. (Arquivo pessoal)
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Corrida Informa
Dia 16/09/2021
20:51

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Representante do Brasil nas Olimpíadas do Rio, em 2016, a baiana Graciete Moreira Carneiro Santana, de 40 anos, morreu nesta quinta-feira (16/9). Diagnosticada com melanoma severo, ela vinha passando por tratamento contra o câncer, mas morreu na madrugada desta quinta-feira (16/9).

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A informação foi confirmada, em Feira de Santana (BA), por Joelson Moreira Carneiro, irmão de Graciete. Baiana de Serra Preta, nascida em 12 de outubro de 1980, ela representou o Cruzeiro nas competições e estava registrada na Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) pela Associação de Atletismo Simõesfilhense (AASF).

Graciete tinha vitórias nas maratonas de Londrina e Florianópolis e sua melhor marca para a prova, segundo perfil da Wolrd Athletics e da CBAt, era de 2h38m33s, obtida em Sevilha, na Espanha, em fevereiro de 2016. Foi 128ª colocada na maratona olímpica (3h09m15s).

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Entre os seus resultados top dez estão dois terceiros lugares na Maratona do Rio, em 2015 (2h41m16s) e 2012 (2h42m21s), um quarto na Maratona de São Paulo (2h46m20s) em 2015, e um segundo na Maratona de Porto Alegre em 2012 (2h44m44s).

Nos 25km, Graciete tinha duas marcas entre as dez melhores de sua carreira, de 1h32m11s, em 2014, e de 1h32m53s, em 2013, ambas obtidas em Aracaju.

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Sua melhor marca na meia maratona foi de 1h18m55s, na Meia Maratona Internacional da Bahia, em 2015.

“Uma pena que ela tenha perdido essa corrida contra o câncer. O atletismo brasileiro está em luto. Muito triste. Nossos cumprimentos ao marido e treinador, Domingos Alves, a família, amigos, a comunidade do atletismo da Bahia e a grande comunidade de atletismo do fundo. Momento muito triste! Faz a gente refletir muito sobre a importância de viver intensamente e se cuidar porque o risco ao melanoma é grande para quem se expõe ao sol. Fica um alerta para que os atletas tenham muito cuidado”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, que soube do falecimento de Graciete.

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