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Maratona de Londres 2020 cria bolha de biossegurança

Atletas de elite, como Eliud Kipchoge e Kenenisa Bekele, vão fazer testes diários para Covid-19 na semana da prova, em 4 de outubro

Maratona de Londres vai reunir os dois melhores maratonistas da atualidade Bekele e Kipchoge. (Divulgação)
imagem cameraMaratona de Londres 2020 vai reunir os dois melhores maratonistas da atualidade: Bekele e Kipchoge. (Divulgação)
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Lance!
Corrida Informa
Dia 14/09/2020
16:31
Atualizado em 14/09/2020
16:46

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A Maratona de Londres, marcada para 4 de outubro, está tomando rigorosas medidas de segurança para proteger os corredores de elite da pandemia do novo coronavírus.

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“É nosso dever e responsabilidade garantir que este evento seja realizado em um ambiente seguro e protegido”, disse Hugh Brasher, diretor do evento da Maratona de Londres. "Vimos outros exemplos e aprendemos com outros esportes que voltaram à ação conforme desenvolvíamos nossos planos detalhados para esta bolha de biossegurança em torno do evento."

Para entrar na bolha da biossegurança, os atletas serão obrigados a fazer o teste para Covid-19 em seu país de origem quatro dias antes da viagem para Londres.

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Ao chegarem ao hotel reservado especialmente para eles na capital inglesa, todos serão testados diariamente até a sexta-feira anterior ao evento. No hotel estarão, além dos corredores, equipe de apoio e oficiais de corrida, respeitando o distanciamento social e uso constante de máscaras. A exceção será nos treinos, na alimentação e em seus quartos individuais.

“Ao encontrar um hotel exclusivo e implementar medidas de teste, higiene e segurança rígidas para proteger a bolha, estamos confiantes de que criamos o ambiente mais seguro possível para todos”, disse Brasher.

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A prova será realizada em um percurso fechado ao redor do Parque St. James. Os corredores vão dar 19 voltas de 2,15km cada e mais 1.345 metros extras para a linha de chegada.

Para manter a competição segura, não será permitida a presença de nenhum espectador no percurso.

A Maratona de Londres, originalmente programada para ocorrer em abril, é a única das maratonas que formam a World Marathon Majors (WMM) a ocorrer desde que o coronavírus foi declarado uma pandemia global em 11 de março.

A Maratona de Tóquio, que também contou somente com a presença de atletas de elite foi realizada no dia 1º de março. As maratonas de Boston, Berlim, Chicago e Nova York, que fazem parte da WMM, foram canceladas.

Para muitos atletas, a Maratona de Londres será a primeira grande competição de 2020 devido às restrições do COVID-19, que forçaram muitos eventos a serem adiados ou cancelados.

Fora da maratona, a NBA se tornou a primeira organização esportiva profissional a recomeçar, criando uma bolha em Orlando, Flórida, em um esforço para proteger os jogadores durante uma temporada de três meses.

A corrida masculina apresenta um confronto muito aguardado entre o queniano Eliud Kipchoge, detentor do recorde mundial, e o etíope Kenenisa Bekele, vencedor da Maratona de Berlim no ano passado. Na capital alemã, Bekele chegou a dois segundos de quebrar o recorde mundial de 2h01m39s estabelecido por Kipchoge na Maratona de Berlim de 2018.

No feminino, as atenções estarão com a queniana Brigid Kosgei, recordista mundial após vencer a Maratona de Chicago 2019 com 2h14m04s.

Enquanto a 40ª corrida da Maratona de Londres contará com apenas elites, 45 mil pessoas se inscreveram para participar de sua prova virtual.

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