A versão final da Matriz de Responsabilidade da Rio-2016 - documento com o balanço de gastos com obras do evento - segundo o presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Dias Mello, será divulgado no início de junho. O planejamento original era disponibilizar os dados em março.
O atraso deve-se, em parte, pela extinção da Autoridade Pública Olímpica (APO), substituída pela AGLO. Durante uma audiência pública na última quarta-feira, Mello sugeriu que a Matriz fosse apresentada em uma nova audiência pública no Parque Olímpico.
Responsável pela implementação do plano de legado da Rio-2016, além da gestão de quatro instalações olímpicas (Arenas Cariocas 1 a 2, Velódromo e Centro Olímpico de Tênis), a AGLO nega acusações de abandono do Parque Olímpico e reforça a existência de um processo de transição natural que ocorre em todas as sedes.
- Para quem não conhece o nosso legado olímpico, para quem está de fora e para quem vê o que é divulgado na imprensa, dá uma impressão de abandono completo e total do nosso legado. Isso não é verdade. São necessárias adaptações. Isso acontece quando você transforma arenas do porte que a gente tem do modo jogo para o modo legado. (...) Isso demanda um estudo e um tempo. O que precisamos fazer é minimizar investimentos para transformar essa adequação em uma coisa viável – afirmou Mello.