Equipe brasileira de bobsled inicia busca por vaga olímpica
Copa América de Whistler, no Canadá, abre, neste fim de semana, a temporada de eventos que decidirá, em janeiro, a classificação para Pyeongchang-2018<br>
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Em busca de sua quarta participação em Jogos Olímpicos de Inverno, a equipe brasileira de bobsled abre, neste sábado, a temporada de eventos classificatórios para Pyeongchang-2018. O Brasil estará na disputa tanto no masculino quanto no feminino, nas duas primeiras etapas da Copa América de Whistler, região de Vancouver, no Canadá. O campeonato termina nesta terça-feira (7).
- A expectativa é muito grande para a qualificação olímpica. Depois de Whistler, vamos para Calgary (CAN) e Park City (EUA). Passadas essas três competições, a gente espera já estar praticamente classificado para os Jogos Olímpicos. Contamos com a torcida de todos no Brasil - afirmou Edson Bindilatti, piloto do trenó brasileiro.
A Copa América de bobsled consiste em oito provas entre novembro de 2017 e janeiro de 2018. É um dos três eventos do calendário internacional da modalidade que somam pontos para o ranking de classificação para os Jogos Olímpicos de Inverno, ao lado da Copa Europa e da Copa do Mundo.
Atualmente, o Brasil busca vaga nas três categorias olímpicas da modalidade. A situação mais confortável é no quarteto masculino, que ocupa a 17ª colocação do ranking internacional, melhor posição da história do país. Os brasileiros também têm boas chances na dupla masculina e na dupla feminina. O ranking olímpico fecha em 14 de janeiro de 2018.
O bobsled brasileiro já esteve presente em três edições dos Jogos Olímpicos de Inverno. O quarteto masculino estreou em 2002, nos Jogos Olímpicos de Salt Lake City, e também competiu em Turim (ITA), nos Jogos de 2006. Nos Jogos de Sochi (RUS), em 2014, o Brasil esteve presente com o quarteto masculino e com a dupla feminina.
Como funciona o sistema de classificação olímpica do bobsled?
Na disputa masculina, são 30 vagas olímpicas em cada uma das categorias. As cotas são definidas da seguinte maneira: os três países com os três melhores trenós no ranking internacional garantem três vagas; as seis nações com os dois melhores trenós na classificação garantem duas cotas; e os seis países subsequentes garantem apenas uma vaga.
No feminino, são 20 vagas olímpicas e o critério é semelhante: os dois países com os três melhores trenós garantem três cotas; os quatro países com os dois melhores conjuntos ganham duas vagas e os seis países na sequência do ranking ganham uma cota.
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