Equipes pressionam Fórmula 1 por mudança em pontuação do campeonato
Representantes das equipes dão suas opiniões sobre o tema
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A ideia de ampliar a atual zona de pontuação da Fórmula 1 até o 12º colocado foi bem recebida pelos principais chefes de equipes da categoria, sobretudo os que atuam à frente dos times menores. A expectativa é que a proposta seja discutida na próxima reunião da Comissão de F1, em Genebra.
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A notícia foi divulgada no domingo (21) pelo site da revista inglesa Autosport. O modelo atual, introduzido em 2010, distribui tentos do primeiro ao décimo da seguinte forma para os oito primeiros colocados: 25-18-15-12-10-8-6-4-2-1. A alteração seria do oitavo em diante, que passaria a receber 5 ao invés de 4, e assim até o 12º, que teria 1.
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Com 20 carros no grid e uma ordem de forças bem definida entre Red Bull, Ferrari, McLaren, Mercedes e Aston Martin, os times do segundo pelotão muitas vezes ficam à mercê de circunstâncias para alcançarem o top-10. Para se ter uma ideia, passadas cinco etapas da temporada 2024, Williams, Alpine e Sauber ainda não saíram do zero.
Caso estivesse em vigor o sistema proposto, a situação seria diferente, com todas com ao menos 1 ponto. A Autosport questionou Frédéric Vasseur sobre a mudança, e o chefe da Ferrari garantiu não ser contra a mudança.
- Vindo da Alfa Romeo, às vezes entendo perfeitamente a frustração de se estar fazendo um ótimo fim de semana, mas se não houver abandonos à sua frente, terminar em 11º e ter zero recompensa. No momento, terminar em 11º ou 20º é a mesma coisa, então consigo entender a frustração - completou o francês.
Christian Horner também não fez objeção, afirmando, contudo, que o principal é entender que tipo de mudança realmente traria para o campeonato.
- Parece que há dois grupos na Fórmula 1 atualmente, e as equipes do sexto ao décimo estão em uma batalha tão difícil quanto as que estão do primeiro ao quinto. Acho que é uma daquelas coisas em que só é preciso analisar os números, os dados e perguntar: o que isso realmente mudaria? - indagou o chefe da Red Bull.
O plano de manter inalterados os pontos para as primeiras posições é um jeito de garantir o apoio das principais equipes, que antes relutavam em fazer alterações na estrutura, especialmente porque a FIA recebe pagamentos de taxas de inscrição para cada ponto marcado pelas equipes.
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