EUA vai rever denúncias contra ex-agentes do FBI nos escândalos de assédio sexual na ginástica
Larry Nassar, ex-médico da federação é acusado de abusar de inúmeras ginastas do país
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Após novas informações sobre os escândalos de assédio sexual na ginástica do país, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos irá rever a decisão de não aceitar acusação contra ex-agentes do FBI que trabalharam no caso Larry Nassar. Procuradora-geral do órgão, Lisa Monaco falou sobre o assunto e as queixas realizadas em 2015 contra o abusador.
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- Lamento profundamente que, neste caso, as vítimas não tenham recebido a resposta ou a proteção que mereciam. Eu, francamente, quero que os sobreviventes entendam como levamos essa questão excepcionalmente a sério e acreditamos que ela merece uma revisão completa e completa - afirmou Monaco em coletiva.
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No último mês, Simone Biles e outras ginastas falaram sobre os erros do FBI na condução das acusações de abusos sexuais cometidos por Larry Nassar. Ex-médico da Federação Americana de Ginástica, Nassar já molestou mais de 100 mulheres. Demora nas entrevistas, fontes ignoradas, além de outros erros são as reclamações das ginastas.
- A USA Gymnastics e o Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC) sabiam que fui abusado por seu médico oficial da equipe muito antes de eu saber do conhecimento deles. Sofremos e continuamos sofrendo, porque ninguém no FBI, USAG ou USOPC fez o que era necessário para nos proteger. Falharam conosco. Eu culpo Larry Nassar e também culpo todo um sistema que permitiu e perpetrou seu abuso. As organizações criadas pelo Congresso para supervisionar e me proteger como atleta... falharam em fazer seu trabalho - disse Biles.
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