F1: Alonso reclama de punição ‘decepcionante’ e diz que manobra ‘faz parte do automobilismo’
Espanhol foi penalizado em 20s por ação que precedeu batida de Russell
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Fernando Alonso não ficou nada contente com a punição de 20s que recebeu após o GP da Austrália por ter sido declarado culpado pelo fortíssimo acidente de George Russell no giro final da corrida em Melbourne. De acordo com o piloto da Aston Martin, o motivo da desaceleração precoce na curva seis foi para “maximizar a velocidade de saída” em uma tentativa de se defender melhor do piloto da Mercedes. E ainda afirmou que tal manobra “faz parte do automobilismo”.
Nas voltas finais da terceira etapa da temporada 2024 da Fórmula 1, Alonso e Russell se envolveram em uma disputa acirrada pela sexta posição. Enquanto tentava chegar no asturiano, o companheiro de Lewis Hamilton se assustou com a aproximação repentina em relação ao carro esmeraldino na entrada da curva seis, perdeu o controle do W15 e bateu violentamente na barreira de proteção, voltando para a pista em uma situação perigosa. Embora o britânico tenha pedido desesperadamente para que os comissários decretassem bandeira vermelha, isso não aconteceu.
- Nas voltas finais, George se aproximou de mim rapidamente. Sabia que ele estava chegando, pois ficou na faixa do DRS por cinco ou seis voltas. Então, eu tive de impor um ritmo de classificação para me manter à frente - disse Alonso.
- Queria maximizar minha velocidade de saída da curva seis para me defender dele. Isso é o que qualquer piloto faria e não achei que fosse perigoso. É decepcionante receber uma punição dos comissários por uma disputa que foi difícil, mas justa. Mesmo assim, estou feliz que George esteja bem. Não foi legal ver o carro dele no meio da pista - continuou.
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Mais tarde, mas desta vez em seu perfil no X, Alonso voltou a criticar a decisão dos comissários e lembrou de outros duelos nos quais já se envolveu ao longo da carreira, citando até mesmo a disputa contra Sergio Pérez no GP de São Paulo do ano passado para justificar a manobra aplicada no Albert Park.
- Fiquei um pouco surpreso com a punição no final sobre como deveríamos abordar as curvas ou como deveríamos guiar carros de corrida. Em nenhum momento queremos fazer algo errado nessas velocidades. Na F1, com mais de 20 anos de experiência, com duelos épicos como os de Ímola em 2005 e 2006, e no Brasil em 2023, mudar as linhas de corrida, sacrificar a velocidade de entrada para ter boas saídas de curvas faz parte da arte do automobilismo - observou o #14.
- Nunca entregamos 100% em todas as voltas e em todas as curvas, pois economizamos combustível, pneus, freios. Por isso, ser responsável por não fazer todas as voltas iguais é um pouco surpreendente - sublinhou.
A Fórmula 1 retorna com a temporada 2024 em duas semanas, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, em Suzuka.
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