F1 confirma acordo com GM e transforma Cadillac em 11ª equipe a partir de 2026
Categoria divulgou nota nesta segunda-feira (25) confirmando acordo com a General Motors
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Após quase 10 anos de espera, a Fórmula 1 voltará a ter 11 equipes. O Mundial confirmou em nota, nesta segunda-feira (25), que chegou a um acordo de princípio com a General Motors para ter a Cadillac como time a partir de 2026. A marca americana se junta ao campeonato após uma reviravolta improvável desenhada nos últimos meses. A intenção é de que, a partir de 2028, a Cadillac também seja fornecedora de motores.
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A Fórmula 1 confirmou que manteve diálogos com a General Motors e a parceira TWG Global desde a rejeição da Andretti, em janeiro de 2024. Disse também que, ao longo do ano, as partes chegaram a vários acordos sobre o compromisso dos americanos, e que a categoria tem o prazer de seguir adiante com a inscrição para os processos finais.
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- Com os contínuos planos de crescimento nos Estados Unidos, sempre acreditamos que receber uma marca como a GM/Cadillac ao grid e a GM como futura montadora poderia trazer valor e interesse ao esporte. Creditamos a liderança da General Motors e seus parceiros pelo progresso significativo em sua prontidão para entrar na Fórmula 1. Estamos animados para seguir em frente com o processo de inscrição para a equipe GM/Cadillac entrar no Campeonato em 2026 - declarou Greg Maffey, diretor-executivo do Liberty Media.
A Cadillac é uma sequência do projeto da Andretti, que teve a entrada na Fórmula 1 rejeitada em janeiro após avançar até a última fase do processo seletivo da Federação Internacional de Automobilismo [FIA]. O time teve a entrada negada pela Formula One Management. Mesmo com a negativa, seguiu trabalhando, anunciando uma subsede em Silverstone, na Inglaterra, junto de 60 vagas de emprego ao mesmo tempo em que acelerava a construção da nova sede, localizada em Fishers, Indiana. Um dos novos recrutados pelo time foi Pat Symonds, ex-diretor-técnico da Fórmula 1, que será consultor executivo de engenharia. Ainda, Mario Andretti, campeão do mundo e pai de Michael Andretti, foi confirmado como diretor do novo time.
- O comprometimento da General Motors e da Cadillac com este projeto é uma demonstração importante e positiva da evolução do nosso esporte. Estamos ansiosos para ver o progresso e o crescimento desta aplicação, certos da colaboração e do apoio total de todas as partes envolvidas - disse Stefano Domenicali, presidente e diretor-executivo da Fórmula 1.
Porém, a situação começou a mudar quando Mario Andretti procurou o Departamento de Justiça americano para lançar uma investigação em cima da recusa do Liberty Media. O entendimento das outras 10 equipes, que rejeitavam a ideia, era por conta da diluição do dinheiro de premiação. E era consenso de que, caso a Andretti quisesse entrar, deveria já comprar um time existente.
Outro fator importante na reviravolta foi a chegada do investidor Dan Towriss como novo dono da Andretti, com Michael aceitando um papel menor interno. O nome da família permanecerá na equipe da Indy, mas não aparecerá na Fórmula 1, com o time se chamando Cadillac, que em janeiro de 2023, anunciou uma parceria com a Andretti justamente para fortalecer a candidatura para entrar no Mundial.
- Estamos animados em fazer parceria com a General Motors para trazer uma presença dinâmica à Fórmula 1. Juntos, estamos montando uma equipe de classe mundial que incorporará a inovação americana e proporcionará momentos inesquecíveis aos fãs de corrida ao redor do mundo. Agradecemos o apoio da FIA e da FOM à nossa inscrição e seu reconhecimento do valor que podemos trazer ao campeonato - comentou Towriss.
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