Faltando 10 dias para Gangwon 2024, conheça as curiosidades do Time Brasil
Cerimônia de Abertura será dia 19 de janeiro
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Os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Gagwon 2024 estão batendo na porta. Faltam apenas 10 dias para a Cerimônia de Abertura do evento que será realizado na província da Coreia do Sul. O Time Brasil terá muitas curiosidades e histórias para contar, algumas até antes da competição começar.
Confira abaixo 10 curiosidades da delegação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na competição que começa no próximo dia 19 de janeiro.
❄️ RECORDE
O Brasil já inicia Gangwon 2024 o evento com uma marca importante: o recorde tanto no número de atletas, que serão 17, quanto no de modalidades com brasileiros, que serão 07 – curling, esqui cross country, snowboard, esqui alpino, bobsled, skeleton e patinação velocidade - pista curta - numa edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude. A marca anterior era de Lausanne 2020 com 12 atletas em seis esportes.
A escalação do Time Brasil terá:
⛷️ Esqui Alpino: Alice e Arthur Padilha
🏂 Snowboard Half Pipe: João Teixeira
🎿 Esqui Cross Country: Ian Francisco da Silva e Julia Reis
🏂 Snowboard Cross: Zion Bethônico
🏔️ Bobsled: Luis Felipe Seixas e André Luiz dos Santos
🥌 Curling: Pedro Ribeiro, Guilherme Melo, Júlia Gentili e Rafaela Ladeira
⛸️ Patinação de Velocidade Pista Curta: Lucas Koo
⛄ Skeleton: Eduardo Strapasson e Cauê Miota
➡️ Time Brasil anuncia os convocados para Gangwon 2024
❄️ MILÃO-CORTINA 2026 É "PROPRIO QUI"
Os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude são um verdadeiro caminho para que os atletas entendam o tamanho do evento multiesportivo, se inspirem e se motivem a chegar na edição adulta. Nomes como Michel Macedo, no esqui alpino em Lillehammer 2016, e Manex Silva e Eduarda Ribera, no esqui cross country em Lausanne 2020, disputaram os Jogos de Inverno para atletas de até 18 anos e estiveram na edição adulta, em Pequim 2022. Além deles, Laura Amaro, que disputou Lillehammer 2016 no skeleton, brilha no levantamento de pesos, disputou Tóquio 2020 e agora está em busca da vaga para Paris 2024. Por isso, é bom ficar ligado porque Milão-Cortina 2026 é logo ali.
❄️ LAÇOS DE FAMÍLIA
Dois atletas do snowboard contaram com uma “mãozinha” dos irmãos mais velhos para conseguir a classificação para Gangwon 2024. Augustinho Teixeira obteve a vaga para o Brasil nas provas de slopestyle/big air por ter sido 12º no slopestyle e 22º no big air no Mundial Júnior de 2023. Mas como não tem idade elegível para os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude deste ano, a vaga foi para o irmão mais novo, João. Além disso, o próprio João se garantiu na prova de halfpipe.
Zion Bethonico também contou com a ajuda do seu irmão mais velho, Noah, no Mundial Júnior de Snowboard Cross, no final de março do ano passado. Eles ficaram na 25ª e 26ª posições, eliminados nas oitavas de final, e os resultados de ambos foram suficientes para assegurar uma das 22 cotas em jogo no evento para o Brasil.
❄️ RETORNO ÀS ORIGENS
Lucas Koo, na pista curta, foi o primeiro brasileiro a obter vaga para o Brasil com seu desempenho no Mundial Júnior da modalidade, em janeiro de 2023. Na ocasião, ele ficou na 22ª posição na classificação que leva em conta as três distâncias individuais (500m, 1000m e 1500m) e assegurou uma das 34 vagas disponíveis. E a classificação tem um gostinho de retorno às origens familiares. O patinador nasceu nos Estados Unidos, mas representará o país do pai dele, numa competição justamente na terra dos avós. O jovem que tem a Praia de Camburi, em São Sebastião (SP), como um dos lugares favoritos e também é fã de pão de queijo e pastel de feira.
❄️ NICOLE SILVEIRA: O SUCESSO DO SKELETON
Nicole Silveira gravou seu nome no esporte olímpico nacional ao ser a primeira atleta brasileira a disputar a prova de skeleton em Jogos Olímpicos adultos. Em Pequim 2022, a “braba do gelo” alcançou a segunda melhor marca de um brasileiro em todas as edições de Jogos de Inverno: 13° lugar. Depois do grande desempenho, a gaúcha radicada no Canadá afirmou que um dos seus objetivos era atrair mais atletas brasileiros para a modalidade.
E o projeto já deu certo. Caue Miota, um dos representantes do Brasil na modalidade em Gangwon 2024, começou a praticar o skeleton porque a mãe viu um anúncio de Nicole nas redes sociais chamando os brasileiros de Calgary para praticar bobsled e skeleton. De todos que se apresentaram no dia marcado, ele foi o único que preferiu o skeleton. Depois de um ano e meio praticando só a largada, foi até Whistler para, finalmente, descer a pista de gelo. E, claro, Nicole é uma inspiração para o garoto, que a admira pelo suporte para continuar praticando e competindo representando o Brasil.
❄️ DO ASFALTO PARA A NEVE DA COREIA
Em 2012, o atleta Olímpico de esqui cross country Leandro Ribela começou a ensinar a modalidade através do rollerski para um pequeno grupo de jovens moradores da São Remo, comunidade que fica ao lado da Cidade Universitária, em São Paulo. Depois de um crescimento acelerado, a iniciativa foi oficializada na fundação da Associação Ski na Rua. O foco da iniciativa é educar através do esporte, mas ela também tem gerado uma série de atletas de destaque do Brasil. Essa será a 3ª edição dos Jogos da Juventude em que o Brasil será representado no esqui cross country por pelo menos um atleta que conheceu a modalidade no projeto social. Em Gangwon 2024, o Ski na Rua e a São Remo serão representados por Júlia Reis, Ian Francisco da Silva e Gabriel Santos.
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❄️ SKELETON É GAÚCHO
Eduardo Strapasson volta com legado da família no Skeleton. O pai, Emílio, em 2003, foi o responsável por colocar o país no cenário internacional do Skeleton com participações na Copa América. Ele ficou próximo da vaga olímpica em 2006 e 2010, mas infelizmente não conseguiu o índice necessário. O tio dele, Gustavo Henke, chegou a competir na Copa do Mundo também, ficando em 33º na disputa masculina. E a curiosidade maior: todos são da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, de onde saiu também a Nicole Silveira, dona do melhor resultado dos esportes no gelo em Jogos Olímpicos, o 13º lugar em Pequim 2022. Fica a pergunta: o que é que os riograndenses têm que combina tanto com o skeleton?
❄️ BRASILEIRO DO FIM DO MUNDO
João Teixeira, atleta brasileiro classificado no snowboard, é filho de mãe brasileira e pai argentino, e nasceu em Ushuaia, cidade turística na Argentina que fica no arquipélago da Terra do Fogo, no extremo sul da América do Sul, conhecido como “fim do mundo”. Mesmo sendo “Hermano”, João nunca teve dúvidas de qual país representaria e faz questão de ressaltar em duas postagens nas redes sociais o orgulho de ser brasileiro.
❄️ JÁ TEM MEDALHA BRASILEIRA ANTE DOS JOGOS
E isso antes mesmo dos atletas começarem a competir. O brasileiro é o artista Dante Akira Uwai, que venceu o concurso de design das medalhas de Gangwon 2024, promovido pelo Comitê Olímpico Internacional e pelo Comitê Organizador dos Jogos de Inverno da Juventude. Foram mais de 3.000 inscritos! O projeto “Um Futuro Brilhante”, criação dele, simboliza como um grupo diversificado de pessoas pode se reunir para brilhar, ideia que é passada através de formas geométricas cintilantes. Como premiação, o brasileiro vai receber as medalhas de ouro, prata e bronze e ainda poderá acompanhar a Cerimônia de Abertura e a primeira premiação em Gangwon 2024, além de acompanhar a delegação brasileira no terceiro dia de competição.
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Os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude serão transmitidos ao vivo pelo streaming digital do Olympic Channel, e pelo aplicativo.
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