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Mo Farah: ‘A rainha me fez cavaleiro; Trump me tornou um não-cidadão’

Com 4 pódios olímpicos, o atleta nascido na Somália e que vive há 6 anos nos EUA pode ser proibido de voltar para casa<br>

Mo Farah - Atletismo
imagem cameraMo Farah é dono de quatro medalhas olímpicas&nbsp;
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/01/2017
15:20
Atualizado em 29/01/2017
16:38

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Dono de quatro medalhas olímpicas (duas nos 5.000m e duas nos 10.000m,) e dois recordes mundiais, o cavaleiro da coroa britânica, Mo Farah, pode ser proibido de retornar a sua casa em Portland, Estados Unidos.

Morando em solo americano há seis anos, o atleta que atualmente treina na Etiópia pode ser impedido de rever sua família devido ao novo decreto do presidente americano Donald Trump que proíbe a entrada de cidadãos de Irão, Iraque, Líbia, Somália, Síria e Iémen pelos próximos três meses. A medida ainda suspende a entrada de refugiados no país pelos próximos 120 dias.

Mesmo tendo cidadania britânica, Mo Farah nasceu na Somália, um dos países da 'lista-negra' do novo presidente. Em sua página no Facebook , o atleta critica a ação de Trump, afirmando que a política americana o transformou em um 'alien'.

- No dia 1º de janeiro deste ano, Sua Majestade a Rainha me tornou cavaleiro da realeza. Dia 27, presidente Donald Trump me tornou um alien.
Eu sou um cidadão britânico que viveu na América nos últimos seis anos - trabalhando duro, contribuindo para a sociedade, pagando meus impostos e criei meus quatro filhos no lugar que eles hoje chamam de lar. Agora, eu e muitos outros como eu estão sendo informados que nós talvez não seremos bem'vindos. é profundamente problemático que eu terei que dizer aos meus filhos que o papai talvez não possa voltar para casa - para explicar porque o presidente introduziu uma política que vem de um lugar de ignorância e preconceito. Eu fui bem recebido quando vim da Somália para a Grã Bretanha com oito anos e tive a chance de ser bem-sucedido e realizar meus sonhos. Eu me sinto orgulhoso de representar meu país, ganhar medalhas para os britânicos e receber a maior honra de ser um Cavaleiro. Minha história é um exemplo do que pode acontecer quando você segue políticas de compaixão e tolerância, e não ódio e isolamento.

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