Ferrari desenvolve software inspirado em Mercedes para volante de Hamilton
Além dos botões trocados de lugar, Lewis Hamilton gosta de receber muito mais informações no painel durante a corrida do que o companheiro de Ferrari, Charles Leclerc

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Com pouco tempo à disposição para se adaptar à nova casa e começar a entregar consistentemente resultados, Lewis Hamilton tem buscado levar para a Ferrari elementos que já lhe são familiares pelos anos de Mercedes, e o volante da SF-25 tem recebido atenção especial. Mas as mudanças não se resumem apenas aos botões trocados de lugar, como revelado anteriormente. Elas passam também pela utilização de um software que se assemelha ao do time de Brackley.
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A versão italiana do Motorsport detalha o trabalho que a Ferrari tem executado para deixar o sete vezes campeão mundial mais confortável ao volante do carro. A esquadra de Maranello desenvolveu um software especialmente para Hamilton que é significativamente diferente do usado pelo companheiro de equipe, Charles Leclerc.
Volantes personalizados, aliás, não são novidade, por isso a Ferrari não mediu esforços para ouvir Hamilton e desenvolver um modelo que vai na linha do da Mercedes. Além de indicadores de velocidade, marcha, tempo e delta, que compõem a base, o volante de Lewis conta com informações adicionais que não estão presentes no do monegasco. Um dos diferenciais é a indicação dos mapeamentos usados no motor.

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A publicação explica que, na Mercedes, o gerenciamento da unidade de potência é vinculado a um único botão (STRAT), localizado na parte inferior à esquerda, que reúne muitas funções em três elementos diferentes. A Ferrari, por sua vez, possui uma gestão diferente, com vários desses elementos divididos, como, por exemplo, as configurações de motor e parte híbrida.
Desde 2014, a alavanca que aciona o híbrido fica na parte superior do volante dos carros vermelhos. Hamilton optou por removê-la para baixo, já que todos os seletores acima no volante replicam a mesma configuração que ele usava na Mercedes. Além disso, ao contrário de Leclerc, ele pediu que o modo motor e o modo híbrido fossem adicionados à tela para saber qual configuração está sendo usada.
É, portanto, uma versão que oferece uma riqueza maior de informações sobre o que está acontecendo durante a corrida. A equipe chefiada por Toto Wolff consegue reunir muitas funções em apenas três mostradores, metade do que há no volante da SF-25.

Hamilton gosta de um seletor rápido ao centro do volante para alterar modos em tempo real, como “corrida”, “box” e “FOR”, para a volta de formação. Leclerc, em contrapartida, prefere receber menos dados ao longo de uma volta.
O heptacampeão teve início de temporada oscilante com a Ferrari, terminando o GP da Austrália em décimo, mas vencendo a corrida sprint na semana seguinte, na China. Na corrida de domingo, em Xangai, ele ficou em sexto, mas foi desclassificado por excesso de desgaste da prancha do assoalho. Leclerc também recebeu a mesma punição, mas por ter apresentado o carro abaixo do peso na inspeção técnica da FIA.
A Fórmula 1 volta de 4 a 6 de abril em Suzuka, palco do GP do Japão, terceira etapa da temporada 2025.
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