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Ferrari se espelha em ‘DNA da Red Bull’ e diz que ‘é preciso correr riscos’ na F1 2024

Equipe tem temporada de altos e baixos na Fórmula 1

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imagem cameraRed Bull e Ferrari travaram boas batalhas ao longo da temporada (Foto: Giuseppe Cacace / AFP)
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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/08/2024
11:21

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O momento da Ferrari na temporada 2024 da Fórmula 1 não é dos melhores. No entanto, ao mesmo tempo em que o desempenho da SF-24 decepciona nas pistas, Frédéric Vasseur, chefe do time de Maranello, elogiou a “mentalidade vencedora” adotada por todos dentro da equipe, mesmo em meio às dificuldades.

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Depois de começar o ano como a segunda força do grid, atrás somente da Red Bull, a escuderia italiana conseguiu subir no degrau mais alto do pódio no GP da Austrália, com Carlos Sainz, e no GP de Mônaco, com Charles Leclerc. Porém, a performance do bólido vermelho caiu drasticamente a partir da etapa no Canadá, fazendo com que a Ferrari fosse superada por McLaren e Mercedes, ainda que permaneça na terceira posição do Mundial de Construtores.

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Apesar do momento nada favorável, Vasseur garantiu que a equipe tem lidado com a situação da melhor maneira possível, buscando retornar aos trilhos o quanto antes.

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- Internamente, o clima é bom. Claro que queríamos ter conseguido mais e provavelmente reagimos de maneira exagerada em algumas corridas, tentando conseguir mais - afirmou.

- Temos de ter calma. De alguma forma, precisamos ficar frustrados quando as coisa não vão bem, porque esse também é o melhor incentivo que temos para voltar ao topo. Mas ao mesmo tempo, precisamos manter tudo sob controle - acrescentou o chefe da Ferrari.

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O momento mais difícil da temporada foi, sem dúvida, a quebra de expectativa sofrida após a vitória nas ruas de Monte Carlo. Poucos dias depois, em Montreal, tanto Leclerc quanto Sainz não conseguiram completar a prova, deixando o Canadá sem somar um único ponto sequer. Mesmo com os pódios conquistados na Áustria e na Bélgica, as corridas que antecederam as férias de verão não foram muito melhores.

- Tivemos quatro finais de semana difíceis (após Mônaco), em que o clima na equipe não era nada bom. Mas havia otimismo em tentar recuperar, entender as dificuldades e resolver o problema. A atitude foi boa. Se tenho de me orgulhar de alguma coisa, não é pelo resultado, que é apenas uma consequência. É o fato de todos estarem mais dispostos a correr riscos, com um pouco menos de medo - lembrou.

- Estamos tentando mudar um pouco a mentalidade. Sabemos que, para vencer, é preciso correr riscos. Provavelmente, esse também é o DNA da Red Bull. É nesse ponto que precisamos avançar - finalizou.

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Fórmula 1 agora faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.

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