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FIA impõe diretiva técnica imediata na China para frear ‘mini-DRS’

A FIA endureceu mais a tolerância para a deformação das extremidades da peça

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imagem cameraCarros no GP da Austrália (Foto: Saeed KHAN/AFP)
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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 17/03/2025
14:53

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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) optou por impor nova diretiva técnica de caráter imediato para o GP da China após aumentar a fiscalização das asas traseiras durante o GP da Austrália, realizado no domingo (16). As câmeras instaladas nas asas traseiras dos carros constataram deflexão excessiva em algumas equipes — o mini-DRS —, o que gerou ganho de velocidade.

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A informação foi confirmada pela entidade nesta segunda-feira (17). Na Austrália, etapa de abertura da temporada 2025, a federação aumentou o monitoramento das asas traseiras com a instalação de câmeras extras para pegar qualquer movimento que ferisse o regulamento técnico. A decisão veio na esteira das acusações feitas pela Red Bull de que McLaren e Ferrari fizeram uso do truque nos testes do Bahrein.

A FIA determinou uma atualização no artigo 3.15.17 do regulamento técnico, que se refere ao teste aplicado para medir a distância entre o plano principal e a asa móvel (conhecida como slot-gap) e que é feito com o carro parado. Até a Austrália, a deflexão permitida era de 2 mm quando exposta a uma carga vertical de 750N (75 kg) nas extremidades da asa traseira. Agora, a lacuna não poderá passar de 0,5 mm.

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McLaren no GP da Austrália (Foto: WILLIAM WEST/AFP)

Isso representa uma redução de 75% em relação ao valor anterior de tolerância, o que significa que as equipes terão de mexer nas asas para limitar ao máximo o movimento na estrutura de carbono. O portal italiano AutoRacer ainda diz que, na Austrália, o delta percentual entre aletas abertas e fechadas apresentaram um aumento médio de velocidade de 23 km/h, com um ganho de 8% em comparação com a velocidade máxima.

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Mercedes, por exemplo, teve um aumento de 24 km/h, o maior deles. A McLaren ganhou 23 km/h e a Ferrari, 22 km/h. Não há, no entanto, uma equipe específica na mira da FIA, mas a federação entende, segundo a publicação, que é uma “questão generalizada de abuso de deflexão que irritou o escritório técnico” da entidade.

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Novo carro da Mercedes para a F1 2025 (Foto: Divulgação/Mercedes)

Confira o comunicado emitido pela FIA nesta segunda-feira na íntegra:

Conforme comunicado anteriormente, entre o final da temporada de 2024 e o início da temporada de 2025, a FIA exerceu a autoridade que lhe foi concedida pelo artigo 3.15.1 do regulamento técnico para introduzir novos ou testes mais exigentes que medem a deformação sob carga da asa dianteira (na nona etapa, GP da Espanha), da asa superior traseira e da asa inferior traseira. Além disso, a FIA exigiu que as equipes usassem câmeras durante as sessões de treinos livres para monitorar as deflexões sofridas pelos carros na pista durante o GP da Austrália.
Após analisar imagens de deformação da asa traseira combinadas com deflexões estáticas medidas dentro da garagem da FIA em Melbourne, a federação concluiu que há motivos suficientes para introduzir um teste mais rigoroso na asa traseira superior a partir do próximo GP da China.
Mais especificamente, o artigo 3.15.17, introduzido em 2025, estabelece que se 75 kg de carga vertical forem aplicados em qualquer extremidade do plano principal da asa traseira, a distância entre o plano principal e o móvel (também conhecida como ‘slot-gap’) não deve variar em mais de 2 mm. A partir da próxima corrida, em Xangai, esse limite será reduzido para 0,5 mm. Devido ao curto prazo para Xangai, apenas uma tolerância de 0,25 mm será adicionada a este novo limite.
As equipes foram informadas deste teste revisado segunda-feira, 17 de março.
A FIA quer ainda confirmar que, durante o evento em Melbourne, todos os carros foram testados de acordo com os requisitos do artigo 3.15.17 e foram considerados em conformidade, portanto todos os carros que competiram em Melbourne foram considerados legais.


Comunicado oficial da FIA

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