Nado Artístico do Brasil voltou da Série Mundial da Fina com quatro medalhas. Fla é a base do time (Foto: Divulgação)
Determinado a ser potência olímpica do Brasil no futuro, o Flamengo começa a mostrar feitos de expressão em esportes antes pouco falados, como o nado artístico. O clube, que é o principal fornecedor de atletas para o alto rendimento na modalidade, conta atualmente com sete dos 12 atletas da Seleção Brasileira.
Na Série Mundial, em Paris, na França, há uma semana, os resultados foram positivos. Pela primeira vez na história, o Brasil conseguiu uma medalha de ouro no evento, na prova de Rotina Combinada. O time somou 83.4333 pontos e ficou à frente de Grã-Bretanha e Israel, prata e bronze, respectivamente. O Flamengo foi representado por Giovana Stephan, Maria Clara Lobo, Laura Miccuci, Lorena Molinos, Maria Eduarda Miccuci e Gabriela Regly.
Na disputa de Equipe Livre, o Brasil conquistou a prata, com 83.8000 pontos. Já no Dueto Misto, formado por Renan Alcântara e Giovana Stephan, do Mais Querido, a dupla fez 76.8835 pontos e ficou com o bronze. Foi o Rubro-Negro que criou a primeira parceria do país nesta prova.
– O dueto misto é uma prova forte do Brasil. Estamos crescendo internacionalmente e essa competição mostrou como temos potencial para crescer muito mais. Com o trabalho bem feito, temos tudo para sermos um dueto de referência entre os melhores no campeonato mundial – projetou Giovana.
O evento foi utilizado como uma preparação para os dois principais eventos da temporada, o Mundial de Esportes Aquáticos, qui acontecerá em julho, em Gwangju, na Coreia do Sul, e os Jogos Pan-Americanos de Lima, em agosto.
– Foi possível saber o quanto estamos no caminho correto ou incorreto, para que possamos corrigir o que for necessário. Tivemos uma surpresa bastante positiva ao conseguir subir no pódio e conquistando uma medalha de ouro, feito inédito para o Brasil neste torneio. Além disso, causamos uma boa impressão na banca de jurados internacionais – afirmou a técnica Roberta Perillier, da Seleção e do Fla.
Se o basquete do clube já é consagrado, com taças da Copa Intercontinental, Liga das Américas, Liga Sul-Americana e cinco títulos do NBB, o momento parece favorável para que outros esportes ganhem força na Gávea.
No vôlei, o clube montou o time com maior investimento na disputa da Superliga B, divisão de acesso à Superliga. Até o momento, a campanha é de cinco jogos e cinco vitórias. Os dois finalistas sobem para a elite.
O judô, por exemplo, tem como estrela a campeã olímpica Sarah Menezes. A canoagem velocidade ganhou o astro Isaquias Queiroz, em fevereiro. Na ginástica, o clube renovou com algumas das estrelas da Seleção, como Jade Barbosa, Flavia Saraiva, Rebeca Andrade e Lorrane dos Santos. Na natação, a contratação do técnico Luís Flávio Provençano reforçou o foco na base.
