Flamengo inaugura arena de beach tennis na Gávea e dá rumo a espaço do beach soccer que ficou sem uso
Projeto comandado pelo campeão mundial Gui Prata é aberto para sócios e não-sócios do clube, com oficinas e aulas de beach tennis, além de curso de formação de professores
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O Flamengo inaugurou nesta segunda-feira a Arena Fla Gávea de beach tennis, na sede social da Gávea, no mesmo espaço onde ficava a estrutura do beach soccer. O local foi abandonado por quase uma década pelas gestões do clube e passou por uma revitalização. O empreendimento abre a possibilidade da prática da modalidade inspirada no tênis não apenas por sócios, mas também pelo público em geral.
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- O beach tennis é uma febre hoje no Brasil. Sem dúvidas, é o esporte que mais cresce no país. Foi uma loucura o que se fez nos últimos três anos no Brasil. E é claro que um clube como o Flamengo não poderia deixar de dar essa opção para seus sócios. Com isso, recuperamos uma área que estava meio de lado. Tenho certeza de que várias pessoas que vierem de fora se tornarão sócias - afirmou o presidente Rodolfo Landim, durante o evento de inauguração das quatro quadras de areia, sendo duas cobertas e duas ao ar livre.
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Serão oferecidas oficinas e aulas de beach tennis, além de curso de formação de professores. As inscrições para quem não é sócio poderão ser feitas pelo site do Arena Fla Gávea. Será possível fazer aulas experimentais gratuitas.
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A modalidade chegou ao Brasil em 2008, trazida por italianos, e teve o Rio de Janeiro como principal polo para sua prática. No decorrer dos anos, se expandiu e acabou impulsionada pelas restrições da pandemia de Covid-19, já que é praticada ao ar livre.
Hoje, o beach tennis tem mais de 600 mil praticantes pelo país, com força também em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
A construção da arena foi financiada por um grupo de empresários apreciadores do beach tennis, sem custos para o Flamengo, e os valores não foram divulgados. Ambev, MRM Logística e Heros são patrocinadores, e há outras marcas apoiadoras. O projeto de arquitetura é assinado por Luciana Maia.
O coordenador da iniciativa é o ex-jogador Gui Prata, campeão do mundo de beach tennis em 2013 e que se manteve por quatro anos como o melhor atleta do Brasil na modalidade.
- Não foi um projeto fácil nem barato, mas depois de todas as dificuldades para construir e reconstruir algumas coisas, conseguimos entregar a melhor arena do Rio de Janeiro no maior clube da cidade - disse Gui Prata.
O empreendimento inclui uma série de serviços para os fãs, com happy hour no final de tarde, gastrononia e entretenimento. O projeto passou por ajustes desde o primeiro escopo, devido a barreiras impostas pela gestão de patrimônio do Flamengo, mas após mais de um ano de trabalhos saiu do papel.
- Tínhamos como uma de nossas metas nesta gestão transformar o Flamengo no melhor clube sócio-esportivo do Rio de Janeiro e, certamente, precisávamos fazer algumas reformas. Durante os três primeiros anos, tivemos uma dedicação enorme para correr atrás e ficamos felizes de termos o retorno dos sócios, de que o clube está muito mais bem mantido. Demos destino a outras áreas, e a sacada deste projeto foi muito bacana - celebrou Landim.
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