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Fórmula E tem tecnologia que ‘garante’ equilíbrio da competição; entenda

Brasileiro destacou o modelo adotado pela categoria de monopostos elétricos

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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/04/2025
06:00

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Lucas di Grassi revelou, em entrevista exclusiva ao Lance!, o motivo da alta competitividade na Fórmula E. Segundo o piloto brasileiro, um dos fundadores da categoria, o equilíbrio está diretamente ligado ao nível de competitividade entre os carros e à liberdade que as equipes têm para o desenvolvimento técnico.

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— O equilíbrio da categoria está diretamente ligado à competitividade entre os carros. Quando a diferença entre eles é muito grande, fica difícil garantir uma disputa equilibrada. É um desafio encontrar o ponto ideal entre permitir que as equipes inovem tecnicamente e, ao mesmo tempo, manter a competitividade que se espera — explicou Di Grassi.

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Como exemplo, o brasileiro destacou o modelo adotado na Fórmula E. Nela, cada montadora tem liberdade para desenvolver seu próprio “powertrain” — o conjunto formado por motor, inversor e sistema de transmissão — enquanto o restante do carro, como chassi e bateria, é padronizado.

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— Isso garante igualdade entre os competidores e, ao mesmo tempo, estimula a inovação tecnológica. O resultado é uma categoria em que a diferença entre os carros mais rápidos e os mais lentos é mínima — completou.

➡️ Qual é a diferença entre Fórmula 1 e Fórmula E? Di Grassi explica

Diferenças entre Fórmula 1 e Fórmula E

Lucas Di Grassi
Lucas Di Grassi, piloto da equipe Lola Yamaha ABT (Foto: Divulgação/Lola Yamaha ABT)

Di Grassi também comentou as principais diferenças entre a Fórmula E e a Fórmula 1. Com passagem pela elite do automobilismo mundial e competindo atualmente com carros elétricos, ele destacou que os dois tipos de veículos são completamente distintos.

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— O carro é totalmente diferente. Não há nenhuma peça em comum entre um Fórmula E e um Fórmula 1. A principal diferença está no tipo de propulsão: um usa motor a combustão e o outro, motor elétrico alimentado por bateria. Além disso, a tração também é distinta — na Fórmula 1, é traseira; na Fórmula E, nas quatro rodas — explicou.

Essa diferença, segundo Di Grassi, impacta diretamente no desempenho:

— Um Fórmula E acelera de 0 a 100 km/h em 1,9 segundo, enquanto um Fórmula 1 leva cerca de 2,3 segundos. Por outro lado, a velocidade máxima do F1 é maior, alcançando até 350 km/h, contra os cerca de 300 km/h da Fórmula E — concluiu.

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