Ginasta medalhista no Pan do Rio é encontrada morta aos 31 anos
Ana Paula Scheffer, que defendeu a Seleção Brasileira de ginástica rítmica e conquistou um bronze no Pan de 2007, também se destacou pelo trabalho de formação de novas atletas
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A ginasta Ana Paula Scheffer, que defendeu a Seleção Brasileira de ginástica rítmica e conquistou um bronze nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, foi encontrada morta nesta sexta-feira, em Toledo, no interior do Paraná, aos 31 anos.
Ana vinha trabalhando como treinadora da equipe de Cascavel, no mesmo estado. O time informou que a ex-ginasta estava em casa e foi achada sem vida pela mãe, que foi acordá-la. As causas da morte estão sendo investigadas.
O velório deverá ser realizado na manhã deste sábado, a fim de dar tempo para que um irmão, que mora no Canadá, possa estar presente.
Além do bronze no aparelho arco no Pan do Rio, Ana Paula participou do Pan da modalidade em 2005, dos Jogos Sul-Americanos de 2006, em Buenos Aires, e de 2010, em Medellin, além do Mundial de ginástica rítmica de 2009, no Japão.
A ginasta Angélica Kvieczynski, que teve anos de convivência com Ana na Seleção, lamentou a perda.
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"Difícil descrever os sentimentos nesse momento. Hoje o céu ganhou uma estrela que já brilhou muito na terra. Foram tantos anos treinando juntas, tantos aprendizados. A ginástica brasileira perde mais uma de suas estrelas. Ana que Deus te receba. Que seu descanso seja tranquilo. Você estará para sempre nas minhas preces", escreveu Angélica no Instagram.
- Ela deu continuidade à carreira na ginástica rítmica como treinadora. Suas atletas obtiveram títulos nacionais e sul-americanos. Como árbitra, via em Ana Paula uma ginasta que fazia uma bela figura em quadra, sempre apresentando elementos de dificuldade e de muita beleza também - diz Marcia Aversani, presidente da Federação Paranaense de Ginástica.
Presidente da CBG, Maria Luciene Cacho Resende também lembrou as virtudes de Ana Paula.
- Ana Paula Scheffer é uma das atletas que construíram a nossa ginástica rítmica, e que a transformaram em motivo de grande orgulho para todos os brasileiros. Além de inspirar, tinha um importante trabalho de formação de novas atletas no Paraná. Parte cedo demais, mas não será esquecida. Meus sentimentos aos familiares e amigos - declarou a Luciene.
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