O bicampeão olímpico dos 5.000m e 10.000m, Mo Farah, pode estar envolvido com o doping. O nome do fundista britânico figura entre 40 atletas em lista vazada por hackers e publicada pelo 'Daily Mail'. Entre os documentos revelados estão informações que apontam suspeitas nos exames realizados pelo atleta. A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, em inglês) não confirmou a veracidade dos documentos. Mesmo assim, Mo Farah alega inocência.
De acordo com o vazamento, o último teste para passaporte biológico do britânico foi realizado dia 23 de novembro de 2015 e conteria a seguinte observação: 'Provável doping; passaporte suspeito; mais dados são solicitados'. O parceiro odo atleta, Galen Rupp teria recebido anotação semelhante: 'provável doping'.
Contudo, outro documento divulgado pelos hackers aponta resultados normais em exame datado de 2016. Em nota oficial, a equipe de Mo Farah rebateu às acusações.
- Qualquer sugestão de má conduta é inteiramente falsa. Mo Farah foi submetido a muitos exames de sangue durante sua carreira e nunca falhou em um sequer. Nunca fomos informados sobre nenhum dos resultados estarem fora de parâmetros legais estabelecidos por autoridades relevantes, e nem Mo Farah nunca foi contatado pela IAAF sobre nenhum resultado em particular. É totalmente incorreto e difamatório qualquer outra sugestão – diz o comunicado.
Mo Farah começou a ter o seu nome envolvido com denúncias de doping em 2015, após seu técnico, Alberto Salazar, ser investigado por supostamente injetar substâncias proibidas em seus atletas. Galen Rupp foi um dos citado na época. O treinador segue sob investigação da Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada).