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Handebol perde patrocínio do Banco do Brasil após afastamento de cartola

Menos de uma semana depois da saída do presidente Manoel Luiz Oliveira, estatal, que investiu R$ 15,5 milhões na CBHb nos últimos dois anos, avisou que não renovará contrato

Manoel Luiz Oliveira (Divulgação)
imagem cameraManoel Luiz Oliveira foi afastado da presidência da CBHb por irregularidades em convênio (Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/04/2018
17:32

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A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) anunciou nesta quarta-feira o fim do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil. O vínculo atual vale até o dia 30 de maio, mas a estatal já comunicou a entidade que não o renovará.

O banco investiu R$ 15,5 milhões na CBHb nos últimos dois anos e era a principal fonte de receita da modalidade. A confederação só tem agora em vigor um contrato com os Correios, de R$ 1,6 milhões anuais.

A notícia vem a público menos de uma semana após o afastamento do ex-presidente Manoel Luiz Oliveira, devido a irregularidades na aplicação de R$ 21 milhões repassados pelo Ministério do Esporte por meio de um convênio. O cartola permaneceu no poder por 28 anos.

O Banco do Brasil manterá seu contrato de patrocínio à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). De acordo com a "Veja", a estatal irá ampliar neste ano o seu circuito de corridas de rua, que passará a contar com 16 etapas, o dobro de 2017.

Confira a nota da CBHb

A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) recebeu, na tarde desta terça-feira, dia 10, por e-mail, um ofício que informava a decisão do Banco do Brasil de não continuar com as tratativas para a renovação do contrato de patrocínio com vigência até 30 de maio de 2018. O acordo daria continuidade à preparação das seleções brasileiras visando os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

O Banco do Brasil tem sido um importante apoiador do handebol brasileiro desde 2013. Esse apoio contribuiu para que o Brasil alcançasse seu principal resultado na história, o título mundial feminino, em 2013, e mantivesse todos os seus times competitivos internacionalmente.

A parceria possibilitou também o desenvolvimento da modalidade, o aumento das fases de treinamento das seleções adultas e de base e o apoio às seleções de handebol de areia, que se mantiveram no topo do ranking da IHF (Federação Internacional de Handebol). Permitiu, ainda, a criação do Torneio Quatro Nações, importante para a promoção e a divulgação da modalidade e da marca do Banco do Brasil por todo o país.

A CBHb lamenta muito o fim dessa parceria essencial para o handebol nacional. Sem o apoio do Banco do Brasil, a entidade terá de rever todo o seu planejamento, principalmente as ações relativas às seleções olímpicas.

As equipes de base também serão afetadas. Neste ano, as seleções femininas júnior e juvenil têm em sua programação a disputa dos Mundiais de suas categorias, passo crucial para a formação das novas gerações.

APESAR DE LAMENTAR O FIM DA PARCERIA, A CBHb SÓ TEM A AGRADECER AO BANCO DO BRASIL O APOIO DADO AO HANDEBOL ATÉ AQUI.

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