A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) anunciou nesta quarta-feira o fim do contrato de patrocínio com o Banco do Brasil. O vínculo atual vale até o dia 30 de maio, mas a estatal já comunicou a entidade que não o renovará.
O banco investiu R$ 15,5 milhões na CBHb nos últimos dois anos e era a principal fonte de receita da modalidade. A confederação só tem agora em vigor um contrato com os Correios, de R$ 1,6 milhões anuais.
A notícia vem a público menos de uma semana após o afastamento do ex-presidente Manoel Luiz Oliveira, devido a irregularidades na aplicação de R$ 21 milhões repassados pelo Ministério do Esporte por meio de um convênio. O cartola permaneceu no poder por 28 anos.
O Banco do Brasil manterá seu contrato de patrocínio à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). De acordo com a "Veja", a estatal irá ampliar neste ano o seu circuito de corridas de rua, que passará a contar com 16 etapas, o dobro de 2017.
Confira a nota da CBHb
A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) recebeu, na tarde desta terça-feira, dia 10, por e-mail, um ofício que informava a decisão do Banco do Brasil de não continuar com as tratativas para a renovação do contrato de patrocínio com vigência até 30 de maio de 2018. O acordo daria continuidade à preparação das seleções brasileiras visando os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
O Banco do Brasil tem sido um importante apoiador do handebol brasileiro desde 2013. Esse apoio contribuiu para que o Brasil alcançasse seu principal resultado na história, o título mundial feminino, em 2013, e mantivesse todos os seus times competitivos internacionalmente.
A parceria possibilitou também o desenvolvimento da modalidade, o aumento das fases de treinamento das seleções adultas e de base e o apoio às seleções de handebol de areia, que se mantiveram no topo do ranking da IHF (Federação Internacional de Handebol). Permitiu, ainda, a criação do Torneio Quatro Nações, importante para a promoção e a divulgação da modalidade e da marca do Banco do Brasil por todo o país.
A CBHb lamenta muito o fim dessa parceria essencial para o handebol nacional. Sem o apoio do Banco do Brasil, a entidade terá de rever todo o seu planejamento, principalmente as ações relativas às seleções olímpicas.
As equipes de base também serão afetadas. Neste ano, as seleções femininas júnior e juvenil têm em sua programação a disputa dos Mundiais de suas categorias, passo crucial para a formação das novas gerações.
APESAR DE LAMENTAR O FIM DA PARCERIA, A CBHb SÓ TEM A AGRADECER AO BANCO DO BRASIL O APOIO DADO AO HANDEBOL ATÉ AQUI.