menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Jovem de 13 anos busca aprendizado na Semana de Vela de Ilhabela

A única menina a bordo do Itajaí, Brenda Furlim disputa, pela primeira vez, a Semana de Vela de Ilhabela

Itajaí - Semana de Vela de Ilhabela
imagem cameraSemana de Vela de Ilhabela conta com 900 velejadores Aline Bassi/Balaio
Avatar
Lance!
Ilhabela (SP)
Dia 14/07/2017
18:40
Atualizado em 14/07/2017
19:53

  • Matéria
  • Mais Notícias

Em meio à grandes nomes da vela na Semana de Ilhabela, uma jovem chama a atenção. Com apenas 13 anos, Brenda Furlim faz sua estreia na competição a bordo do Itajaí, da classe IRC. Buscando aprendizado, a única velejadora do sexo feminino da tripulação conta que o pai foi o responsável por levá-la ao mundo da vela.

- Eu comecei no remo e uma introdução à vela em Itajaí. Quando o meu pai entrou para a equipe, eu comecei a acompanhar junto com a minha família e me interessei - conta. 

Apesar do jeitinho tímido, Brenda busca adquirir experiência na competição. Com função definida no barco, a velejadora mirim que defende que ' as mulheres podem fazer o que quiserem' vê na modalidade a chance testar limites. 

- Quero ver até aonde eu consigo ir. Tento prestar bastante atenção, conversar bastante e adquirir cada vez mais experiência e aprendizado para me torna uma boa velejadora.

Sobre a vivência na Semana de Vela, o sorriso revela toda a diversão. 

- Eu estou gostando bastante. É um evento maravilhoso, eu nunca tinha vindo para cá e é uma grande experiência.

continua após a publicidade


Comandante de peso

Se é experiência que Brenda procura, ela está no lugar certo. O comante da jovem é ninguém menos do que Marcelo Gusmão, representante brasileiro nos Jogos de Atlanta-1996 na classe Soling. Com experiências em competições tanto de regatas oceânicas - como a de Ilhabela - quanto olímpicas - em circuíto de boias - ele deixa um conselho para os jovem que sonham em representar o país em uma edição olímpica.

- Olimpíada é uma coisa extremamente séria, não é simplesmente uma medalha, ela é uma cultura de vários povos. Se algum atleta tiver realmente interesse de disputar, que se dedique muito e quando ele achar que ele é o melhor do mundo, ainda falta muito para ele conquistar uma medalha. 

O projeto que levou o Itajaí aos mares, como conta Gusmão deve-se a Volvo Ocean Race.

- A equipe de Itajaí surgiu por causa da Volvo Ocean Race. Quando a Volvo chegou pela primeira vez em Itajaí (SC), ela viu a necessidade dentro da cidade de buscar meios que fizesse com que a vela se mantivesse, que as crianças e jovens participassem mais ativamente.

Presente no processo de planejamento da vela na Rio-2016, além de ter sido arbitro de algumas regatas - incluindo das campeãs olímpicas Martine e Kahena - Marcelo afirma que a modalidade conquistou um legado após a Olimpíada brasileira.

- O principal legado foi tudo o que foi criado dentro da Confederação Brasileira (CBVela) e das federações nacionais. As federações estavam um pouco desequilibradas em termos técnicos e políticos e a Olimpíada trouxe credibilidade maior para a vela e para os estados que compõem a CBVela - explica Gusmão, que completa: 

- Tudo o que foi usado nas Olimpíadas, botes, boias, entre outros, ficou. O presidente Marco Aurélio fez questão de dividir este material em todas as federações estaduais, que estão muito mais bem equipadas, com maiores condições de fazer eventos. 

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias