Kyra Gracie, campeã mundial de jiu-jitsu, quer comandar a federação da modalidade em meio racha na família. A brasileira se candidatou a presidência no último ano, anunciando a decisão após três semanas da morte do avô, no entanto, parte do sobrenome mais importante da modalidade brasileira não concorda com a decisão da lutadora.
Segundo o portal "UOL", uma parte da família incentiva Kyra, outra defende publicamente a continuidade da gestão vigente. Em relação a isso, a atleta alega que a falta de apoio é devido à tradição da hereditariedade.
- Minha família é bastante numerosa. Tenho centenas de Gracies que apoiam a minha candidatura, e outros que não apoiam porque acreditam que a federação é uma instituição hereditária, devido à falta de conhecimento das leis vigentes. Os que não me apoiam são membros que não tenho nenhum contato e que têm pensamentos totalmente contrários aos que acredito. De qualquer forma, isso não faz deles meus inimigos, respeito o posicionamento de cada um. Democracia é isso - disse a Gracie.
A octacampeã mundial acusou a entidade de ocultar as informações sobre o processo eleitoral, como a lista de eleitores, data do pleito e demais candidatos, também declarou que é bloqueada nas redes sociais pela federação, ao cobrar transparência da organização.
- Eles não bloquearam somente a mim, mas muitas pessoas próximas. Após várias mensagens nas comunidades do jiu-jitsu, fui desbloqueada. Eles continuam sem responder às minhas mensagens e notificações, nas quais solicito apenas informações que são meu direito e que deveriam ser públicas - alegou a lutadora.
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