Martine Grael e Kahena Kunze assumem liderança na Espanha
Campeãs olímpicas estão no topo na 49er FX e Brasil aparece no top 10 de quatro classes
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Na reta final do Troféu Princesa Sofia, em Palma de Mallorca, na Espanha, a o Brasil aparece no top 10 de quatro das dez classes em disputa. Nesta quinta-feira, Martine Grael e Kahena Kunze assumiram a liderança da 49er FX, com 47 pontos perdidos. O país também está no pelotão de frente da 470 feminina, 470 masculina e RS:X feminina, e ainda tem chances de avançar para as regatas da medalha da Laser, Finn e Nacra 17.
A sexta-feira será o último dia da fase de classificação, com início das disputas previsto para 6h (de Brasília). As provas de definição do pódio estão marcadas para sábado.
Na 49er FX, Martine e Kahena tomaram o primeiro lugar no geral com os seguintes resultados: 11º, nono e terceiro lugares nas três regatas de um dia de vento forte e rondado. As campeãs olímpicas na Rio-2016 têm no seu encalço as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech, prata nos Jogos do Rio, que estão com 66 pontos perdidos.
– Amanhã ainda temos três regatas para disputar, é muito ponto em jogo antes da medal race. O dia foi difícil, mas, contando que as adversárias também tiveram dificuldades, foi bem positivo para nós – afirmou Martine Grael.
Na 470 feminina, a medalhista olímpica Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan aparecem em sexto lugar da classificação geral, com 61 pontos perdidos, logo atrás das campeãs mundiais Ai Yoshida e Miho Yoshioka, do Japão (53 p.p.). Na 470 masculina, Geison Mendes e Gustavo Thiesen estão em décimo lugar, com 69 pontos perdidos. E na RS:X feminina, Bruna Martinelli segue entre as dez primeiras, em nono lugar (97 p.p.).
O Brasil ainda se mantém firme na disputa da Laser, com Robert Scheidt em 13º (81 pontos perdidos, apenas três pontos fora da zona de classificação para a medal race) e Bruno Fontes em 19º (102 p.p.). Na Finn, Jorge Zarif ocupa a 13ª posição, com 106 pontos perdidos. E na Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino correm por fora, na 16ª colocação (128 p.p.).
– Minha primeira regata foi de recuperação, após um início muito ruim. Na segunda, estava entre os top 10, mas o vento acabou do meu lado e perdi algumas posições. Vou lutar para melhorar. A pontuação está apertada e vou batalhar para ficar entre os dez primeiros. Não está fácil ser consistente para ninguém, a maioria faz uma regata boa e outra ruim – disse Scheidt.
O Troféu Princesa Sofia abre o calendário europeu de competições de classes olímpicas e tem mais de 1.200 velejadores inscritos, de 68 países. O Brasil é representado por 22 atletas.
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