Ventos mais fortes do que na estreia contribuíram para um melhor desempenho dos velejadores brasileiros nesta quarta-feira nos Mundiais de suas classes, na Austrália. As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, da 49erFX, saltaram da 16ª para a nona colocação, em Victoria. O bicampeão olímpico, que começou a disputa na classe Laser em 40º, ganhou três posições e está em 37º, em Melbourne.
Martine e Kahena venceram a primeira regata do dia. Em seguida, obtiveram um quarto e um 13º lugares. Ela somam 34 pontos perdidos. A liderança passou a ser das britânicas Charlotte Dobson e Saskia Tidey, que têm nove pontos perdidos, seguidas pelas espanholas Tamara Echegoyen e Paula Barcelo e pelas dinamarquesas Anne-Julie Schutt e Iben Nielsby, com 11 e 21 pontos perdidos, respectivamente.
Já Scheidt cruzou a linha de chegada em 12° e 10° nas duas regatas disputadas e tem agora 55 pontos perdidos. Nesta quinta-feira, ele larga para mais duas provas, as últimas da fase de classificação, lutando para se classificar para a flotilha ouro na fase final.
–Fiz duas regatas médias nesse segundo dia aqui na Austrália. Não foram nem muito boas, nem ruins. Ainda estou sofrendo um pouco na parte inicial das disputas, não acertei muito as decisões e isso está custando um pouco caro. Mas o campeonato é longo, já melhorei um pouco no vento em popa, que não estava muito bem na estreia do Mundial. É seguir tentando para evoluir a cada dia um pouco mais – afirmou o veterano de 46 anos.
Na 49er, Marco Grael e Gabriel Borges ganharam cinco posições, após um quinto, um 14º e um sexto lugares. A dupla saltou da 24ª posição para a 19ª e aparece com 39 pontos perdidos.