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McLaren enfim vira líder e tem faca e queijo na mão para quebrar jejum de títulos

Equipe tem tudo nas mãos para assegurar o Mundial de Construtores

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imagem cameraMcLaren está na liderança do campeonato de construtores (Foto: Natalia KOLESNIKOVA / AFP)
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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/10/2024
15:22

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Com seis etapas para o final, a F1 parte para os momentos decisivos com os dois títulos em aberto. A verdade, porém, é que existem favoritos claros: pela vantagem confortável nos pontos, Max Verstappen tem tudo para ser tetra, enquanto que nos Construtores, ainda que a margem seja bem apertada, a McLaren lidera e tem, de longe, o melhor equipamento.

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➡️ Red Bull se diz ‘desesperada por respostas’ e volta a pressionar Pérez por resultados

Do Mundial de Pilotos, trataremos no texto de amanhã. Foco, então, na disputa por equipes. E aqui o papo parece ser mais sobre o tamanho da vantagem da McLaren do que a disputa em si. É que os britânicos já se colocavam favoritos até mesmo quando estavam consideravelmente atrás da Red Bull nos pontos. Com a ultrapassagem feita, dá sinais de que vai deixar a rival comendo poeira.

Olhando para a história da temporada, até que demorou bastante para a McLaren, enfim, assumir a dianteira. Primeiro porque tem o melhor carro desde o GP de Miami, quando fez uma certeira atualização, ainda na sexta etapa do campeonato. Mas não só isso: a Red Bull conta com um genial Verstappen, mas também com Sergio Pérez, que não acrescenta em nada.

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Ou seja, era basicamente o neerlandês e as seguidas bobeadas papaias que seguravam o campeonato do jeito que tava, naquele cenário mentiroso com os energéticos na frente. Agora, mesmo com muitos pontos jogados fora e que, certamente, poderiam mudar o cenário na disputa entre os pilotos, a McLaren já entra em voo de cruzeiro no Mundial de Construtores.

A Red Bull ainda é vice-líder e, pelo menos nos pontos, continua viva. São 41 de desvantagem para a McLaren e, de novo, o fator Verstappen como fiapo de esperança. Por outro lado, Pérez já surge em oitavo e a equipe não sabe o que é vencer desde a Espanha, ou seja: oito corridas de jejum.

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Com a má fase taurina que vem desde uma crise interna que dura o ano todo ao momento ruim técnico com atualizações que transformaram o RB20 em um monstrengo, os energéticos ainda sonham, mas precisam olhar mais para trás do que para frente. No retrovisor, um carro vermelho começa a crescer perigosamente.

A Ferrari vem em momento bem superior ao da Red Bull. Ainda que não seja garantia de nada daqui até o final do ano, isso é um fato. Os italianos tropeçaram em Singapura, mas muito pelos erros cometidos pelos pilotos no Q3, inviabilizando assim uma corrida que poderia dar até em vitória. O carro é bom, deixou de quicar e voltou a andar rápido. São quatro pódios nas últimas cinco corridas, sequência quebrada justamente na bobeada da Marina Bay.

41 pontos entre McLaren e Red Bull, 34 entre Red Bull e Ferrari e um caminhão entre Ferrari e Mercedes. Mais precisamente, 112 pontos separam as duas equipes da ‘F1 A’ que mais oscilam. E a oscilação atual dos prateados é para baixo. Sem força desde que as férias originais acabaram, a Mercedes se arrasta pelas pistas e parece só cumprir tabela até a despedida de Lewis Hamilton. É realmente figurante pensando em Mundial de Construtores nas etapas finais.

Dali para trás, uma Aston Martin muito abaixo do que deveria também, mas totalmente segura como quinta força, enquanto RB e Haas trocam socos pela sexta colocação em disputa totalmente aberta. A RB, aliás, vem com Liam Lawson na vaga de Daniel Ricciardo, enquanto os americanos apostam as fichas no grande ano vivido por Nico Hülkenberg.

McLaren comemora vitória de Oscar Piastri no Azerbaijão
(Foto: Andrej ISAKOVIC / AFP)

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Há ainda a briga pelo oitavo lugar — ou seria contra o nono lugar? Em fase muito melhor e renovada com Franco Colapinto na vaga de Logan Sargeant, a Williams é favorita diante de uma Alpine que se arrasta completamente. E que provavelmente só não vai ser lanterna porque a Sauber é incapaz de pontuar.

Assim, com seis corridas para o fim, a F1 tem tudo para ver a McLaren encerrar um desagradável jejum de 16 anos sem levantar uma taça e incríveis 26 sem saber o que é ser campeã do Mundial de Construtores. Marcante, mas poderia ser ainda melhor.

Fórmula 1 enfim volta no fim de semana, entre os dias 18 e 20 de outubro, para o GP dos Estados Unidos, em Austin.

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