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McLaren pede que FIA reveja regra após Norris e Verstappen: ‘Não queremos outro 2021’

Chefe da McLaren disse que a FIA poderia ter interferido nas manobras de defesa de Max Verstappen

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imagem cameraNorris abandonou a corrida depois de toque com Verstappen (Foto: CHRISTIAN BRUNA / AFP)
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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/07/2024
15:11
Atualizado em 01/07/2024
15:22

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Indignado com o incidente entre Max Verstappen e Lando Norris no GP da Áustria, disputado no domingo (30), Andrea Stella afirmou que a batida ao menos forneceu “boas informações” para que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) pense em corrigir as regras que dizem respeito à defesa de posição. O chefe da McLaren argumentou que nada teria acontecido se o piloto da Red Bull não ficasse movimentando o carro nas freadas.

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O lance decisivo da corrida austríaca aconteceu na volta 64 de 71. Depois de muito tentar, Norris achou espaço e foi mais uma vez para a ultrapassagem sobre Verstappen, só que o #1 não aliviou o pé. Os dois inevitavelmente colidiram e tiveram de ir aos boxes para trocar pneus. O piloto da McLaren abandonou, enquanto Max voltou e, mesmo com 10s de punição pelo incidente, terminou em quinto.

➡️ Verstappen promete conversa com Norris e afirma que amizade ‘seguirá’ após Áustria

Após a corrida, Stella não economizou nas palavras e disse que Verstappen só agiu de forma agressiva no embate contra Norris porque “as brigas com Lewis (Hamilton) não foram bem resolvidas no passado”. Depois, foi mais uma vez à imprensa, agora para cobrar um posicionamento da entidade. Na visão do italiano, Norris tomou 5s por exceder os limites de pista por culpa das manobras de defesa de Max.

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- Esta corrida nos deu muitas informações boas para que alguns aspectos necessários sejam corrigidos para que a corrida se desenrole de forma que possamos aproveitar esse tipo de disputa até a bandeirada”, começou Stella.

- Para mim é uma pena não termos visto as últimas seis, sete voltas, teriam sido bastante divertidas - acrescentou.

- Isso não aconteceu porque simplesmente as regras não foram aplicadas. Era só avisar Max [dos movimentos nas freadas] como uma bandeira preta e branca, por exemplo, ‘não faça isso de novo’. Ele teria sido muito mais prudente ao fechar a porta para Lando - continuou.

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- E aí, quando se trata de limites de pista — a infração sendo anotada porque você está tentando ultrapassar alguém e aí freia mais —, pergunto-me que tipo de corrida teremos se eles forem aplicados assim. Os pilotos nem vão tentar ultrapassar, porque ‘ah, vai me custar um dos três avisos que posso receber' - seguiu.

- Acredito que pode ser facilmente resolvido. Não estamos chateados, achamos errado, mas é importante que seja abordado para o futuro, pois queremos ver uma distinção entre os limites de pista que são genuínos, quando se está tentando tirar vantagem, e os que trazem uma grande perda porque o piloto deixou a pista em manobras que todos nós gostamos - completou.

Em seguida, Stella deixou claro que por mais que seja agradável aos olhos dos fãs, a McLaren não quer ver uma repetição do histórico embate entre Verstappen e Hamilton na disputa pelo título da temporada 2021. E ainda reforçou que Max precisa ser punido com mais rigor, uma vez que os 10s aplicados pela luta contra Norris não fez nenhuma diferença no campeonato.

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(Foto: ERWIN SCHERIAU / AFP)

- É complexo, porque a consequência pode ser menor. Às vezes pode ser grande, como neste caso, com um carro abandonando e o outro com a corrida fortemente comprometida. Mas acho que os 10s, na verdade, foram ineficazes - avaliou.

- O piloto que estamos tentando alcançar na classificação ganhou 10 pontos. Definitivamente merece uma reflexão. Tenho certeza de que a FIA vai abordar esse caso, como falei antes, como um episódio que nos dá uma riqueza de situações que devem ser analisadas e questionadas - seguiu.

- Não queremos ver outro 2021”, enfatizou. “Não acho que tenha sido um bom momento nas corridas de Fórmula 1. Pode ter sido divertido, mas não por boas razões”, sentenciou, salientando, por fim, que o desejo do time de Woking é “estar em condições de correr contra a Red Bull, mas sem saber que vai acabar em uma colisão - finalizou o chefe da McLaren.

A Fórmula 1 volta de 5 a 7 de julho em Silverstone para o GP da Inglaterra, o último da perna tripla atual.

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