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Mercedes aconselha McLaren a rever ‘regra papaia’: ‘Lado racional tem de prevalecer’

Chefe da Mercedes destacou que quando uma equipe está na briga pelo título

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imagem cameraMcLaren sonha com título mundial de pilotos e de equipes (Foto: Andrej ISAKOVIC / AFP)
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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 02/09/2024
17:03

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Após a McLaren voltar a cometer erros e perder o GP da Itália para a Ferrari, Toto Wolff, chefe da Mercedes, fez um alerta para a equipe britânica. De acordo com o dirigente, em um cenário em que existe a possibilidade de brigar pelo título, o lado racional deve prevalecer e o piloto com mais pontos tem de ser favorecido — ainda que isso vá contra o espírito do esporte.

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Lando Norris é o segundo colocado no Mundial de Pilotos e chegou a Monza com uma desvantagem de 70 pontos em relação a Max Verstappen. A McLaren, no entanto, tinha o melhor carro na etapa italiana e em meio às dificuldades da Red Bull, viu o #4 cravar a pole enquanto Oscar Piastri largou de segundo.

➡️ McLaren reitera luta por título de Pilotos e estuda jeito de dar a Norris ‘próprias chances’

O GP da Itália era uma boa oportunidade para Norris descontar bons pontos de Verstappen. Porém, a ‘regra papaia’ da McLaren permite que os pilotos briguem entre si, desde que de forma respeitosa. Se valendo disso, Piastri tomou a liderança ainda na primeira volta e Norris acabou caindo para terceiro. No fim, o time britânico tomou um nó tático da Ferrari e viu Charles Leclerc sair de Monza com a vitória.

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Após perder mais uma boa chance na temporada 2024, o chefe da Mercedes aconselhou a McLaren a rever a maneira como lida com as corridas e a briga pelo título.

“Acho que como uma equipe que de repente começa a brigar na frente, você fica entre a cruz e a espada. Queremos ter a certeza de que o melhor vai vencer, mas também quando a batalha começa a se tornar algo disfuncional e impacta o desempenho do seu time, então é preciso reagir a isso”, destacou Wolff

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“De certa forma, a equipe sempre sai perdendo, porque se você mantém as posições e tem ordens internas, então talvez não tenha o que a alma do esporte precise, mas nesses casos o lado racional tem de prevalecer. Afinal, você não quer perder um campeonato por três ou cinco pontos que você poderia ter feito facilmente. Então, andar nessa corda bamba é muito difícil e não há uma verdade universal sobre como lidar com isso”, disse o chefe da Mercedes.

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(Foto: SIMON WOHLFAHRT / AFP)

A Mercedes foi uma equipe que viveu uma rivalidade intensa com seus pilotos principalmente entre 2014 e 2016, quando Lewis Hamilton e Nico Rosberg brigaram pelo título. Após os inúmeros problemas com a dupla, Wolff se viu obrigado a mudar algumas diretrizes internas. O dirigente ainda aconselhou que a McLaren faça o mesmo em 2024.  

“Não há ninguém que entenda mais de esporte do que Andrea. Ele viu tudo isso acontecer diante de seus olhos várias vezes na Ferrari. Ele tem aquela alma de piloto que não quer fazer isso [ordens de equipe] e quer deixá-los correr, mas acho que eles vão chegar a alguma conclusão depois desta corrida, ‘como estamos lidando com isso?’ Foi quando começamos a introduzir as regras de engajamento e então mudamos a redação para intenção de corrida porque ‘regras’ era uma palavra muito dura para os pilotos”, finalizou o chefe da Mercedes.

Agora, a Fórmula 1 retorna às pistas entre os dias 13 e 15 de setembro para o GP do Azerbaijão, em Baku.

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