A Mercedes orientou George Russell a abandonar o GP da Inglaterra de domingo (7) para evitar danificar a unidade de potência, mas, mesmo assim, acredita que o britânico não teria chegado ao fim da corrida. A equipe identificou um vazamento no sistema de água do carro.
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Dono da pole, Russell liderou o início da corrida, mas a chuva movimentou a corrida em Silverstone. Quando ocupava a quarta colocação na volta 33 e vinha tentando alcançar Max Verstappen, a Mercedes pediu para que Russell levasse o W15 de volta à garagem.
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Diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin explicou que a equipe vinha acompanhando um problema com o carro desde o início da corrida, mas optou pelo abandono para evitar danificar a unidade de potência.
“Infelizmente, soubemos relativamente cedo que tínhamos um problema, então estávamos acompanhando desde o primeiro stint”, disse Shovlin. “Não sabíamos que seria terminal, mas está tudo ligado a um vazamento no sistema de água que fazia a pressão baixar. No fim, quando paramos o carro, foi para proteger a unidade de potência. Então sabíamos que jamais terminaríamos a corrida”, explicou.
“O que você não quer é terminar a corrida e destruir a unidade de potência, pois aí você estaria olhando para uma possível punição mais adiante no ano. Então foi uma medida preventiva. Mas não tinha jeito de chegarmos à bandeira quadriculada”, assumiu.
A Fórmula 1 volta às pistas no Hungaroring para o GP da Hungria, entre os dias 19 e 21 de julho.