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Ministério Público do Rio tenta reabrir ação contra Ryan Lochte

A entidade carioca tenta reverter o habeas corpus concedido ao nadador após descoberta de falso assalto durante a Rio-2016

Ryan Lochte
imagem cameraRyan Lochte já voltou às competições superando, inclusive, marca de Phelps (Foto: AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 29/09/2017
19:23
Atualizado em 29/09/2017
19:38

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O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou que, na última quinta-feira, recorreu do habeas corpus concedido ao nadador americano Ryan Lochte, pouco depois da Rio-2016. O MP-RJ entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O atleta é acusado de falsa comunicação de crime. 

Durante do Jogos do Rio, Lochte afirmou ter sido vítima de um assalto em um posto de gasolina. Imagens de câmera de segurança, porém, mostrou que um grupo de atletas americanos, entre eles Ryan, se envolveu em uma briga. A Polícia Civil concluiu que não houve crime e os quatro esportistas admitiram a farsa. Lochte foi embora do Brasil sem das esclarecimentos, mas, nos EUA, foi punido por 10 meses longe de competições.

O MP-RJ refuta a decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio que não entendeu a mentira de Lochte como falsa comunicação de crime, já que ele mentiu durante uma entrevista e não à polícia. 

- Será que o recorrido, sendo uma pessoa pública, um atleta renomado, medalhista olímpico, durante as Olimpíadas, quando a imprensa de quase todos os países do mundo estavam cobrindo o evento, concede uma entrevista a um canal de televisão e noticia um crime grave (roubo qualificado) que sabia não ter verificado, não tinha vontade livre e consciente de fazer a falsa comunicação de crime? Será que Ryan Lochte não sabia da repercussão dos fatos noticiados na imprensa e que as autoridades não adotariam, de ofício, providências para investigar o roubo? A resposta é, obviamente, positiva - sustenta o MPRJ.

Outro atleta envolvido no falso assalto, James Feign chegou a ser retirado de um avião com destino aos Estados Unidos. Após entregar cestas básicas a uma entidade de caridade, foi liberado a deixar o Brasil.

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