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Ministro confirma general para secretaria de Esportes de Bolsonaro

Marco Aurélio Costa Vieira, que atuou como diretor-executivo de operações dos Jogos Rio-2016, é anunciado pelo Ministro da Cidadania, Osmar Terra, como homem forte do setor

Marco Aurelio Costa Vieira
imagem cameraMarco Aurélio Costa Vieira será o homem forte do Esporte no governo de Bolsonaro (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/12/2018
16:09
Atualizado em 20/12/2018
16:24

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O principal responsável pelo Esporte no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro será o general Marco Aurélio Costa Vieira. Nesta quinta-feira, o futuro ministro da Cidadania, o deputado Osmar Terra (MDB-RS), anunciou pelo Twitter o nome do militar como seu secretário de Esportes, conforme era esperado há algumas semanas por nomes influentes do setor.

Vieira será o responsável por gerenciar as reivindicações dos esportistas na nova configuração do governo, uma vez que Bolsonaro confirmou o fim do Ministério do Esporte, que existia desde 2003, e a subordinação do segmento à pasta da Cidadania, que engloba ainda Desenvolvimento Social e Cultura.

Marco Aurélio é doutor em Ciências Militares, foi diretor de Educação Superior do Exército de 2009 a 2012 e trabalhou no Comitê Organizador da Rio-2016 como diretor-executivo de operações dos Jogos. Na preparação para o evento, acabou rebaixado e ficou responsável pelo revezamento da tocha.

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O general tem formação pela Escola de Educação Física do Exército, onde foi atleta de natação e polo aquático, e integrou a equipe de pentatlo militar e moderno, entre 1974 e 1977. Atualmente, atua como consultor em organização e segurança de eventos esportivos.

A nomeação é mais uma demonstração de que o Esporte terá forte influência dos militares. O nome do secretário para o cargo era um desejo do General Augusto Heleno (que será Ministro do Gabinete de Segurança Institucional), e do General Fernando Azevedo e Silva (futuro Ministro da Defesa), ambos com experiência de atuação em eventos e entidades esportivas.

No início de novembro, a revista "Época" apontou Vieira como alguém que poderia ser a primeira 'pedra no sapato' de Bolsonaro. A publicação afirmou que o general seria "peça central" (ao lado do vice eleito general Mourão) em esquema fraudulento. O material, relatado em dossiê de 1.452 páginas, mostra possíveis irregularidades na contratação de um Simulador de Apoio de Fogo (Safo) pelo Exército.

No meio esportivo, o nome preferido para ocupar o cargo de secretário era o do velejador Lars Grael, que tem um histórico de forte atuação na defesa dos interesses do setor . Mas, em entrevista ao LANCE! no início do mês, o atleta disse que não teria interesse em aceitar um cargo nas condições apresentadas pelo futuro governo. Para ele, o segmento não será tratado com prestígio. 

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