Mural antirracista em homenagem à campeã olímpica é vandalizado na Itália
Obra de artista italiana pede o fim do racismo, o ódio, a xenofobia e a ignorância
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A oposta Paola Egonu, estrela da seleção italiana de vôlei e campeã das Olimpíadas, foi homenageada pela artista Laika com um mural antirracista em frente à sede do Comitê Olímpico Italiano, em Roma. A obra foi vandalizada na primeira noite após a sua inauguração, nesta terça-feira (14).
O mural, feito pela artista Laika, retrata a jogadora em ação e com a palavra “Italianità”, que, na tradução, significa italianidade. Além disso, havia a inscrição “parem o racismo, o ódio, a xenofobia, a ignorância”. A pele da atleta apareceu pintada com a cor rosa e as palavras pedindo o fim do racismo foram apagadas por uma mão branca. Laika se manifestou sobre o ato contra a sua obra.
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— O racismo é um câncer feio do qual a Itália deve se curar — disse.
Filha de nigerianos, Paola, de 25 anos, foi considerada a melhor jogadora do torneio olímpico. A italiana se manifesta frequentemente contra a discriminação e já disse, em entrevista coletiva, que a Itália é um país racista.
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A perseguição contra a oposta não é de hoje. Depois da eliminação da Itália na semifinal do Mundial de 2022, diante do Brasil, Paola foi vítima de insultos racistas. Na época, a atleta chegou a anunciar que se aposentaria da seleção.
Na final contra os Estados Unidos, nas Olimpíadas, Egonu marcou 22 pontos. A vitória rendeu à Itália o primeiro título olímpico no vôlei feminino. Segundo o “UOL”, após o vandalismo, um transeunte repintou o trabalho de Laika com uma hidrocor preta.
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