Considerada a maior liga mundial de basquete, a National Basketball Association (NBA) projeta ampliar sua importância para outro continente. Nesta semana, entrará em votação a proposta de criação de uma liga na Europa. Isso porque as principais franquias atuam somente na América do Norte.
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Para que os valores da NBA não se percam ao decorrer dos anos, a cúpula que rege a principal liga de basquete projeta manter 50% do negócio nas mãos dos dirigentes e vender a outra metade a investidores. Dessa forma, qualquer decisão obrigatoriamente terá que ser debatida entre os mandatários sem que haja a soberania de opiniões.
Nesse ínterim, o portal "Sportico" apurou que a liga europeia contaria com a presente de oito a dez franquias. Seguindo a lógica, quatro vagas estariam destinadas aos melhores times da Euroliga, principal competição do continente envolvendo a modalidade. Por se tratar de um passo importante para a história da NBA, a reunião contará com os proprietários das franquias.
A título de curiosidade, a expansão da National Basketball Association não está focada somente na Europa. Sobretudo, continentes como Ásia e África também estão em pauta para uma discussão futura. Isso porque acredita-se que a globalização consiga lucrar mais de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões na cotação atual) por temporada.
Um ponto que merece ser destacado em relação à polarização da NBA está no número de estrangeiros na principal liga nacional de basquete. A nível do conhecimento, na temporada 2024/25 estão inscritos 125 atletas internacionais, incluindo 62 peças do mercado europeu, como o sérvio Nikola Jokic, do esloveno Luka Doncic e do francês Victor Wembanyama.
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NBA no Brasil?
Apesar de contar com um extenso público acompanhando as mais diversas franquias da NBA, o continente sul-americano não está cotado para participar do processo de globalização da liga. Por sua vez, os fãs brasileiros podem comemorar um feito a ser realizado nos próximos anos. Isso porque em entrevista cedida à "CNN", Lisandro López, CEO da financeira XP, afirmou existir conversas para o ‘país do futebol’ receber algumas partidas da National Basketball Association.
— Vamos ter nas próximas semanas visitas de alguns executivos do alto escalão da NBA aqui no Brasil e já pensando um pouco em como seria o jogo. Tem um desafio que é calendário, esses ciclos geralmente são longos, então quando você começa a ter uma discussão como essa, fala-se de 1 ou 2 anos para frente, mas posso te garantir que o assunto está super quente no momento — explicou o executivo.