Nicholas Santos estreia no Mundial de Piscina Curta de Windsor
Campeão mundial dos 50 m borboleta em 2012, nadador busca o segundo ouro em sua prova favorita
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No auge aos 36 anos, Nicholas Santos encara o seu sétimo Mundial de Piscina Curta, em Windsor, Canadá, em busca de superação. O atleta da Unisanta quer quebrar o recorde sul-americano dos 50m borboleta, 22s08, tempo que valeu a ele a prata na última edição da competição, e ficar mais próximo do melhor tempo no mundo, 21s80, do alemão Steffen Deibler. Se vier com o bicampeonato mundial na prova, sua favorita, ainda melhor. O primeiro ouro foi conquistado em 2012, em Istambul.
- Quero nadar pra 21 segundos. Venho treinando muito bem e tenho grandes chances. É difícil falar em recorde mundial, mas acho que 21s80 é um tempo palpável, também - diz Nicholas Santos.
O atleta volta a enfrentar seu principal adversário, o sul-africano Chad Le Clos, que ficou com o ouro nos 50m borboleta em 2014, em Doha.
- O Le Clos é o grande adversário, e ainda tem outros nadadores rápidos para essa prova, como o Andrii Govorov - comentou.
A estreia de Nicholas Santos em Windsor será nesta quinta-feira. O nadador entra na piscina para buscar o bicampeonato mundial com o revezamento 4x50m medley misto, ao lado de Etienne Medeiros (costas), Felipe Lima (peito) e Larissa Oliveira (crawl). O revezamento brasileiro conquistou o ouro em Doha. Ainda na quinta-feira, Nicholas disputará as eliminatórias dos 50m livre. No dia seguinte, inicia a briga por mais um ouro nos 50m borboleta.
- No decorrer da competição, vou selecionar a prova em que tenho melhor chance de medalhar pra ir até a final - explica o nadador.
O Mundial de Piscina Curta de Windsor não deve ser a última competição de Nicholas Santos. O nadador pretende seguir defendendo a Unisanta em 2017.
- Fui medalhista no Mundial de Kazan, em 2015. No Troféu José Finkel deste ano, embora não tenha conseguido uma vaga para os Jogos do Rio 2016, me arrisquei numa prova completamente, os 100m borboleta. Fiz o índice, com 42s30, e infelizmente fiquei com a terceira vaga. Mas ganhei as três provas que nadei e ajudei meu clube. Pelos meus resultados, eu ainda me mantenho como um dos mais rápidos do mundo, então meu objetivo é continuar nadando - destaca o atleta.
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