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Medalhista em Paris, Augusto Akio fala sobre a importância da conquista e Los Angeles-28

Skatista falou sobre os planos para a Olimpíada de Los Angeles, em 2028

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imagem cameraAugusto Akio, medalhista de bronze em Paris-2024, falou com o Lance! (Foto: Thiago Braga/Lance!)
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Thiago Braga
Curitiba (PR)
Dia 15/03/2025
04:10
Atualizado há 3 horas

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Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, Augusto Akio ainda mantém a calma e a tranquilidade, marca da sua participação na Olimpíada do ano passado.

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— A conquista da medalha para o Brasil foi extremamente importante para que continuassem os investimentos no esporte, no lazer, na recriação, para que cada vez mais jovens tenham a oportunidade de poder estar descontando e realizando o sonho de seguir uma carreira no esporte, fazer aquilo que ama, e poder trazer também um certo orgulho para a nação — falou Akio, com exclusividade para o Lance!. Curitibano, Akio “abriu as portas” da cidade para amigos skatistas que vieram para Curitiba participar do Red Bull Showrun, evento patrocinado pela empresa de energéticos e que terá entre as atrações o RB7, carro que ganhou os dois títulos da Fórmula 1 em 2011, o de pilotos, com Sebastian Vettel, e o de construtores.

Famoso por seus malabarismos entre uma volta e outra durante as competições em Paris-2024, na tarde desta sexta-feira (14), ele também se destacou ao fazer malabarismos. Com quatro pequenas bolas, ele as lançava ao ar e as pegava com maestria, demonstrando sua habilidade única.

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— Fazer malabarismo é uma coisa que ajuda a tirar a ansiedade antes da prova. Serve também para eu ativar meu cérebro, minha coordenação motora — analisou o jovem skatista.

Na final do skate park nos Jogos Olímpicos, ele marcou 91.85 na última volta, ficando atrás apenas do australiano Keegan Palmer, que garantiu o bicampeonato olímpico com 93.11, e do americano Tom Schaar, que alcançou 92.23.

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Com o feito conquistado na capital francesa em 2024, Akio disse acreditar que o skate pode ser um agente transformador na vida das pessoas.

— Eu acredito que com cada vez mais praticantes do esporte, os locais, os lugares que os praticantes escolherem, porque também tem a questão do lugar receber e também os skatistas escolherem praticar o esporte naquele local. Pode ser muito benéfico para toda a comunidade, até mesmo fora do skate, porque a questão da ocupação do espaço, de dar uso para aquele lugar, também faz com que pessoas de boa intenção frequentem o local. Pessoas que vão lá praticar um esporte sadio, para compactuar desse princípio da humanidade, da união, podem também trazer uma certa segurança para o local, até mesmo de uma maneira, um certo cuidado com o espaço, que muitas vezes acaba ficando obsoleto, uma praça que não é bem estruturada, com iluminação, segurança, pode acabar sendo até mesmo um local onde coisas ruins acontecem. Então, a ocupação por pessoas que praticam o esporte, que são pessoas de bem, pode ser benéfica para o local, para a região — explicou.
A conquista da medalha de bronze nos jogos olímpicos fez com que Akio colocasse os Jogos de 2028 como meta para o futuro.

— Los Angeles 2028 é um dos meus focos, sim, com certeza. Eu acredito que eu tenho ainda muito mais o que apresentar, o que acrescentar para o esporte. E também procuro explorar as minhas habilidades em outras vertentes que vão além da competição, como o skate de rua, que eu reconheço e respeito muito — falou Akio, aos 23 anos.

Augusto Akio - Skate
Augusto Akio foi bronze no skate park nas Olimpíadas de Paris (Foto: Luiza Moraes/COB)

O skatista também resolveu aproveitar e exaltou o feito da compatriota Rayssa Leal, que terá um personagem no jogo de videogame “Tony Hawk Pro Skater 3”.

— Cara, a importância da Rayssa estar no Tony Hawk é com certeza carregar a bandeira, carregar a bandeira em um meio que vai ser veiculado ao redor do mundo. Muitas pessoas que talvez nem conheciam o Brasil, nem sabiam geograficamente onde o Brasil se localizava, podem estar conhecendo pela primeira vez através do jogo, por se interessarem em quem é essa personagem, pesquisarem, descobrirem toda a história, o legado que ela, mesmo muito nova, já tem deixado para a construção dessa nação.

Campeão mundial na Itália logo após a Olimpíada de Paris, em 2024, Akio revelou que estar no jogo é um sonho que ele espera um dia poder conquistar.

— Seria uma honra, um prazer enorme ter um avatar de jogador no videogame do Tony Hawk, principalmente por toda a história, o legado que o Tony Hawk deixou para o esporte, da construção do esporte, para a propagação da modalidade. Então, eu fico contente de saber que a Raíssa está dando continuidade nessa história que o Brasil já vem construindo desde os primórdios do skate, de toda essa comunidade que proporcionou que os skatistas chegassem onde estão — finalizou o skatista, com a esperança de que o esporte continue crescendo no país.

* O repórter viajou a convite da Red Bull

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