Calderano desafia cansaço para ganhar medalhas no tênis de mesa

Brasileiro joga hoje pela semifinal do individual, às 15h (de Brasília). Nesta terça-feira, o atleta foi ouro nas duplas masculinas com Gustavo Tsuboi

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Já era pouco mais de 22h30 (horário de Lima) desta terça-feira, quando o mesatenista brasileiro Hugo Calderano ainda concedia as últimas entrevistas na zona mista do Polidesportivo 3 do Complexo de Videna, uma das áreas de competição do Pan-Americano de Lima.

O motivo das entrevistas era mais do que justo. Ao lado do companheiro Gustavo Tsuboi, pouco antes ele havia conquistado a medalha de ouro nas duplas do Pan, derrotando na final a dupla argentina formada por Gaston Alto e Horacio Cifuentes por 4 a 2, em 1h05min de partida.

Mas Calderano, sexto melhor do mundo no ranking da ITTF (Federação Internacional de Tênis de Mesa) não tinha muito tempo para explicar aos repórteres os detalhes da primeira medalha de ouro obtida pela modalidade em Lima.

É que já às 15h (horário de Brasília, 13h em Lima) ele estará de volta ao ginásio, desta vez para a disputa da semifinal da chave individual, quando pegará o canadense Eugene Wang. Por isso, cada minuto para tentar recuperar as energias, diante deste calendário apertado como o do Pan de Lima, é importante.

- Até agora o calendário aqui em Lima não tem me atrapalhado, mas realmente tem sido um pouco mais complicado. Tenho que gerir bem o meu descanso e minha alimentação. São muitos jogos por dia, mas por enquanto está tudo bem. - disse Calderano, que precisou se desgastar bastante, ao lado do parceiro Gustavo Tsuboi, para vencer a final de duplas do Pan.

- Sabíamos que não seria fácil e os argentinos lutaram até o fim. A diferença é que nos pontos importantes, nós nos saímos melhor. - afirmou Calderano.

Para Gustavo Tsuboi, o estilo de jogo dos argentinos tornou o jogo mais prolongado e tenso. 

- Já esperava que a partida fosse difícil, porque os argentinos estavam lutando muito por esta medalha de ouro. O estilo deles é de bastante rally e estava neutralizando os nossos ataques. O que fez a diferença nos finais de set foi que conseguimos finalizar os pontos decisivos. 

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