Papo com Castroneves: falta só um mês para o campeonato começar!
Contagem regressiva para a abertura da temporada 2024, do NTT IndyCar Series
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Oi, amigos, tudo bem?
Espero que todos estejam se divertindo nessa festa maravilhosa que é o Carnaval, que eu adoro. Não só eu, para falar a verdade. Meus pais, Dona Sandra e seu Helio, e minha irmã Katiúcia já saíram em escolas de samba, uma experiência fantástica que eu, infelizmente, nunca pude desfrutar, pois sempre estou aqui, nos Estados Unidos.
E por falar em Estados Unidos, já estamos em contagem regressiva para a abertura da temporada 2024 do NTT IndyCar Series, no dia 10 de março, ou seja, deste sábado (10) até o Firestone Grand Prix of St. Petersburg, na Flórida, temos exatamente um mês.
Mais uma vez, não estarei no primeiro grid do ano como piloto, mas por um grande motivo. Como vocês se lembram, Roger Penske me tirou da Indy, em 2017, e me escalou para fazer parte do então novo programa da Penske no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, que foi de 2018 a 2020, em parceria com a Acura.
Também não comecei o campeonato de 2021 pilotando, pois só retomei minha carreira como piloto de IndyCar a partir da Indy 500 daquele ano, com a Meyer Shank Racing. Confesso que nessas quatro situações, desejei muito estar no grid de St. Petersburg, mas agora está sendo muito diferente.
Claro que, na hora, capaz de dar um comichão, afinal de contas, algumas de minhas histórias na categoria foram vividas justamente nesse circuito urbano perto de Tampa. Conquistei vitórias, pódios, poles, tudo isso num lugar incrível.
Mas, realmente, estou muito motivado e ansioso por começar logo o campeonato, pois será a primeira corrida em que estarei apenas como um dos donos da Meyer Shank Racing. Além de todas as novas tarefas que tenho assumido, a principal durante as corridas será dar o melhor suporte possível para nossos pilotos, o Felix Rosenqvist e o Tom Blomqvist.
Esse trabalho já foi iniciado no ano passado em Indianapolis, nos testes pós-temporada, mas em corrida será a primeira vez. Vou orientá-los e discutir com eles tudo sobre o comportamento do carro. Farei às vezes de “tradutor” para que nenhum ruído de comunicação, entre os pilotos e a equipe técnica, impeça que tenhamos a melhor performance possível, na pista ou na garagem.
Apesar de o Felix estar chegando agora, depois de correr na McLaren no ano passado, nosso entrosamento é fantástico. Com o Tom, nem tem o que falar. `Nossa convivência é muito boa há anos. Isso permite conversas francas e esforços continuados para melhorar sempre, sem desvios, sempre remando para o mesmo lugar, que é o pódio – principalmente o degrau mais alto.
A Meyer Shank Racing já fez isso e tem muito potencial para voltar a fazer. Minha experiência de tantos anos é um elemento que irá contribuir para que estejamos coesos e competitivos. Esse é um desafio que abracei e não vou sossegar enquanto não estivermos lá no topo.
No mais, estou aprendendo bastante nessa nova fase da minha carreira. Não tenho a vivência do Mike Shank na condução da equipe, mas quero dar o meu melhor. Sem perder de vista, obviamente, que na Indy 500 e Castroneves aqui acelerará novamente o carro de IndyCar.
É isso, amigos. Forte abraço e vamos que vamos!
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