Papo com Castroneves: Novo sistema híbrido da IndyCar é o “bicho!”
Brasileiro vai retornar às suas funções fora da pista na Meyer Shank Racing
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Oi, pessoal, tudo bem?
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Pois é, por aqui os dias têm sido bastante agitados e é assim que a gente gosta. Fiquei muito feliz em ajudar a Meyer Shank Racing nas duas provas seguidas depois de Indianapolis. Em Detroit e Road America tive a possibilidade de reviver as emoções dos circuitos de rua e dos mistos permanentes. Incluindo os ovais curtos e superspeedway, a IndyCar apresenta uma diversidade de pistas em seu calendário que ninguém mais tem.
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Sobre as duas provas, relatei na minha coluna da semana passada, aqui no Lance!, que em Detroit minha corrida foi arruinada por conta de uma batida que levei de um concorrente. As coisas foram melhores em Road America, pista que adoro e choveu praticamente o final de semana todo. É muito legal pilotar na chuva, mas as variantes são muitas, sendo difícil definir estratégias e fazer uma leitura mais precisa da corrida. E fica mais complicado quando fica na base do chove-para. Mas é uma experiência incrível e confesso que me diverti bastante.
Após cumprir essas duas corridas, o titular do carro #66 passa a ser o novo contratado da MSR, David Malukas, e eu volto às minhas diversas funções, dentre as quais trabalhar com os nossos pilotos. Nesse sentido, logo depois da etapa de Road America, todos nós estivemos em Milwaukee para os primeiros testes do novo motor da categoria
Trata-se de algo totalmente diferente para as equipes, com potencial de atingir até 800 CV de potência. Portanto, tem exigido um retrabalho quase completo no carro. Desde o início do campeonato, as equipes já usam alguns elementos do novo sistema híbrido, mas foi nesse teste em Milwaukee que tivemos a dimensão exata do que precisamos fazer até a primeira corrida com essa alteração técnica, que será disputada em Mid-Ohio. em Mid-Ohio (7 de julho).
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Basicamente, o inovador sistema híbrido é composto por uma unidade geradora de energia (MGU) e outra de armazenamento (ESS). Tudo isso cabe dentro da carcaça localizada entre os motores Chevrolet e Honda, de combustão interna, e a caixa de câmbio. Ou seja, a MGU acumula energia pelo eixo de embreagem, para ser armazenada no ESS. A resultante é que essa energia se transforma em potência para ser usada pelo piloto como se fosse o push to pass.
Esse teste foi providencial porque foi uma feliz oportunidade de o Malukas treinar pela primeira vez no nosso carro. Felix Rosenqvist também testou e ambos estão super afiados para a próxima etapa do NTT IndyCar Series, no dia 23 de junho em Laguna Seca. Neste final de semana não tem corrida, mas já coloquem na agenda a próxima prova que, claro, você verá ao vivo pela TV Cultura e canais ESPN.
Para terminar, fiquei muito feliz com a vitória do Will Power em Road America, depois de dois anos sem vencer. Nesse período, ele e a esposa Liz viveram momentos muito difíceis por causa de uma doença grave que ela teve. Graças a Deus, tudo isso foi superado.
Abração a todos e até semana que vem.
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