Papo com Castroneves: Open Day em Indianapolis foi muito útil, apesar da chuva
Trabalho reduzido, mas produtivo
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Oi, amigos, tudo bem?
Estou escrevendo aqui em Indianapolis, mais especificamente do aeroporto, onde estou tentando antecipar o meu voo para casa. Era para estar testando no oval mais famoso do mundo, mas a chuva não deixou. Apesar disso, saio muito feliz por alguns motivos.
Estava muito ansioso para o Indy 500 Open Test, prática de dois dias, ontem e hoje (11), que na verdade é o início das atividades para a prova de 26 de maio. Todos os pilotos e equipes estiveram presentes e o trabalho foi muito intenso, até que a chuva chegou.
Conseguimos trabalhar no carro na manhã do dia 10, mas o teste precisou ser interrompido. Houve tentativa para secar a pista, mas de tarde não teve como, pois a água apertou. Estava esperando recuperar o tempo perdido hoje, mas a quinta-feira começou com um belo temporal e aí a IndyCar decidiu encerrar o Open Test, antes de o segundo dia começar.
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Foi frustrante, sem dúvida, mas estou muito feliz com o trabalho que realizamos no tempo em que foi possível estar na pista. Em primeiro lugar, foi uma alegria muito grande poder pilotar meu carro de IndyCar em Indianapolis, depois de praticamente um ano. Mesmo não pilotando regularmente neste ano, não poderia me ausentar da Indy 500, prova que acontece no lugar mais legal do mundo.
Como já contei aqui, o meu carro do ano passado está com o Tom Blomqvist, então, estou estreando um carro totalmente novo. Entrei na pista pela primeira vez com um acerto usado no ano passado, tanto para classificação, quanto para corrida. Logo de cara percebi que não era o caminho, o que é positivo, pois não perderemos tempo com alguns itens, na semana do Pole Day.
Castroneves dentro do carro (Foto: Matt Fraver)
O acerto de corrida iria ser testado na parte da tarde, mas a interrupção adiou essa preparação. Talvez comecemos dessa forma o primeiro treino quando voltarmos no dia 14 de maio, já dentro da programação oficial da Indy 500. De qualquer forma, desde o início, pelo fato de haver previsão de chuva, aproveitamos cada segundo do tempo em pista e já sabemos qual caminho seguir – e o que não deve ser seguido – quando voltarmos ao oval.
É aquilo que sempre digo. Num teste como esse, não importa que você consiga dar uma ou cem voltas. Cada uma delas é fundamental para o todo do trabalho. Dei 21 voltas, o que foi bem útil, diante das circunstâncias.
Agora, enquanto o meu pessoal vai trabalhar no meu carro, de posse das informações colhidas ontem, é hora encarar as duas provas consecutivas que teremos a partir da próxima semana: Long Beach no dia 21 e Barber no dia 28. Mas sobre isso conversaremos na próxima semana.
Fiquem bem, tenham fé em Deus e até semana que vem.
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