Papo com Helio Castroneves: Começa com força total a preparação para a 109ª Indy 500
Corrida acontece no dia 25 de maio

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Olá, amigos, tudo bem?
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Quero dizer que estou muito feliz por ter voltado a acelerar nesta quarta-feira e ontem (quinta-feira, 24), justamente na “minha casa”, que é o oval do Indianapolis Motor Speedway. Como piloto inscrito pela Meyer Shank Racing (MSR) para a Indy 500 deste ano, participei do Open Test promovido pela IndyCar, iniciando, assim, o trabalho de preparação para a prova do dia 25 de maio.
Vocês não fazem ideia do prazer que é voltar a acelerar, principalmente em Indianapolis, um lugar que definitivamente posso chamar de meu. Além de já ter disputado 24 edições da Indy 500 – a do dia 25 será minha 25ª corrida -, tive a honra de vencer quatro delas. E não escondo que meu objetivo é o quinto anel.

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É verdade que meu tempo de pilotagem diminuiu bastante. Como um dos donos da equipe, tenho me dedicado para que a MSR cresça como um todo e, mais especificamente, na colaboração com nossos pilotos, o Felix Rosenqvist e o Marcus Armstrong. Aliás, essa dupla é ótima e tem feito um trabalho fantástico.
Apesar dessas minhas responsabilidades atuais, piloto é o que sou e vou continuar assim até sei lá quando, no que se refere ao calendário. Enquanto eu me sentir bem e competitivo, “vão ter de me engolir” (hehehe). Vou fazer 50 anos no dia 10 de maio, mas me sinto preparado e entusiasmado como nos anos 90, quando estreei nos monopostos.
Tenho acompanhado muito de perto a parceria de nossa equipe com a Ganassi, mas o Open Test foi a primeira vez que isso aconteceu comigo na condição de piloto. E, olha, esse trabalho conjunto é muito importante e vai avançar bastante, tenho certeza disso.
Carro novo para a Indy 500
Sobre o teste propriamente dito, estreei um carro totalmente novo e, na somatória dos dois dias, andei quase uma Indy 500 inteira. Foi uma oportunidade especial para a gente experimentar diversas condições que são próprias da programação oficial da Indy 500.
Dessa forma, existiram dois momentos distintos. Um deles, com configuração de Qualifying, incluindo mais potência no turbo, com o objetivo de trabalhar no acerto para a disputa da pole position. Devo dizer, para ser muito honesto, que o #06 não começou bem. O carro saía muito de frente, o que obviamente não é o ideal no circuito oval.
Nos debruçamos sobre esse problema e conseguimos melhorar muito o carro, mas infelizmente não houve tempo para a gente simular com consistência e repetidas vezes a prática do Qualifying da prova, que é composto pela média de quatro voltas rápidas.
Em compensação, com o acerto de corrida, conseguimos um resultado muito bom, combinando velocidade, equilíbrio e ótimo comportamento no tráfego. E isso não apenas no meu carro, mas no do Felix e no do Marcus também. Não me entendam mal, não estou dizendo que já estamos com tudo pronto para a 109ª Indy 500.
Temos muito trabalho pela frente, mas a boa notícia é que saímos de Indianapolis com um pacote muito robusto em termos de acerto e, quando voltarmos para a programação oficial de maio, partiremos de um ponto bem avançado e já sabendo a partir de qual ponto devemos partir. E isso é muito bom.
Muito obrigado a todos e vou ficando por aqui.
Abraço e tudo de bom!
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