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Papo com Helio Castroneves: ‘Minha quarta escultura para o Borg-Warner Trophy’

Piloto compartilha a experiência de ter o rosto esculpido pela quarta vez, em celebração ao mais recente triunfo na Indy Car

Helio Castroneves esteve no estúdio do escultor norte-americano Will Behrends (Foto: Loga Whitton/Borg-Warner)
imagem cameraEstátua de Helio Castroneves foi moldada pelo escultor americano Will Behrends (Foto: Loga Whitton/Borg-Warner)
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Lance!
Miami (EUA)*
Dia 23/12/2021
18:15

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Olá, amigos, tudo bem?

Na semana passada, em um dos meus últimos compromissos antes do Natal, estive no estúdio do Helio Castroneves esteve no estúdio do escultor norte-americano Will Behrends, artista responsável por esculpir o rosto dos vencedores da Indy 500 que aparecem no troféu da prova, o mundialmente famoso Borg-Warner Trophy. Apesar de já ter vivido essa experiência em três vezes anteriores, foi emocionante estar pela primeira vez em Tryon, na Carolina do Norte, para a sessão final da escultura.

O processo de criação do Will é muito interessante. Ele molda em argila, no tamanho natural, a cabeça do piloto com uma riqueza impressionante de detalhes. Para fazer essa etapa, ele se baseia em imagens de TV, fotografias e, muito provavelmente, nos estudos que ele já tem dos trabalhos anteriores.
Will foi o responsável pelas três esculturas que já tenho no troféu, mas naquelas ocasiões ele se baseou unicamente em fotografias. Agora, porém, nesse encontro pessoal, ele pode acrescentar detalhes que nem sempre são perceptíveis nas fotos.

A etapa final é esse face-to-face com o objetivo de captar e conferir particularidades do rosto que vão mudando no decorrer do tempo. Até as rugas que a gente vai adquirindo ao longo dos tempos, mesmo as mais sutis, estão na escultura. E o resultado é de uma semelhança inacreditável.
Mas a foto que vocês estão vendo nessa coluna, embora pareça uma fotografia minha, ainda não é a escultura definitiva. Depois desse encontro, ele vai se debruçar sobre a finalização e, a partir desta escultura, sairá rosto de prata para ser eternizado no troféu.

Não sei, honestamente, como pode ficar melhor do que já está. Para mim, está parecidíssima comigo a escultura. Se já fiquei maravilhado com o que vi, imagine quando o artista considerar o trabalho como concluído?
Será minha quarta face na mesma peça e cada uma delas com suas características. Quando ganhei a primeira Indy 500, em 2001, tinha acabado de completar 26 anos. Hoje, aos 46 anos, tenho um prazer enorme de novamente de viver esse momento de minha carreira.

Antes de encerrar, quero desejar a todos um Natal o mais especial possível para cada um dos Leitores que me acompanharam ao longo deste ano. Sob diversos aspectos, independentemente da intensidade, em ano que está terminando deixou marcas profundas em cada um de nós, principalmente naqueles que se viram separados de pessoas queridas em razão da pandemia.
Qualquer que seja a condição particular de cada um, se pudermos comemorar o Natal com saúde, ao lado das pessoas amadas e em comunhão com os ensinamentos do Aniversariante, certamente nossos corações e mentes adquirirão forças para os próximos desafios do ano que se aproxima.

Além disso, aviso que vocês não estão livres de mim em 2021. Semana que vem estarei de volta não apenas para desejar um Ano Novo maravilhoso para todos, mas também para falar de minhas atividades assim que janeiro chegar.
Forte abraço, Feliz Natal e nos vemos semana que vem.

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* Helio Castroneves, especial para o LANCE!

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