Papo com Helio Castroneves: ‘Recomeçando os trabalhos na Indy’

Piloto fala sobre a chegada à Meyer Shank Racing, pela qual competirá na IndyCar em 2021

imagem cameraDa esquerda para a direita, Alexander Rossi, Ricky Taylor, Helio fazendo pose e Filipe Albuquerque (Foto: Divulgação/Wayne Taylor Racing)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 08/12/2020
17:17
Atualizado em 09/12/2020
08:10
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Olá amigos, tudo bem?

Vocês se lembram que, na semana passada, falei que estava em Indianapolis para iniciar os meus trabalhos na Wayne Taylor Racing, pela qual disputarei a 2021 Rolex 24 at Daytona com o Ricky Taylor, Filipe Albuquerque e Alexander Rossi. Foi muito legal visitar a equipe, rever meus parceiros, conhecer gente nova. E, claro, experimentar roupa nova para as fotos da equipe.

Agora, estou aqui de volta, dessa vez para cumprir minha primeira agenda como piloto da Meyer Shank Racing de IndyCar. Apesar de a sede da equipe ser em Ohio, esse trabalho aqui em Indianapolis faz parte de uma programação da categoria que, na verdade, acontece todo ano. É quando todos os pilotos são reunidos para exames médicos, fotos oficiais, reuniões com os dirigentes para saber as novidades programadas para o campeonato etc.

É também a oportunidade que a gente tem para dar sugestões e discutir mudanças. É uma ocasião muito rica, pois todos os pilotos são ouvidos e, muitas vezes, algumas coisas são aprimoradas justamente porque vários pontos de vista são colocados na mesa.

Eu sempre fui muito ativo nesses encontros. Para ser honesto, até um pouco chato em discutir itens que pesarão muito no transcorrer do campeonato. É aquela história, se a gente não conversar agora ou se omitir, depois não adianta reclamar, certo? Não que exista algo errado ou passível de crítica, mas se existe uma hora boa para conversar, a hora é essa.

Além disso, é quando a gente revê o pessoal todo e para mim, em especial, está sendo muito bacana porque estou voltando a participar de algo que, para mim, era rotina. Porém, como corri no IMSA WeatherTech SportsCar Championship nos últimos três anos e só voltava para a IndyCar na Indy 500, não havia a necessidade de participar. Agora, como correrei em seis etapas de 2021, meu foco principal passa a ser a IndyCar novamente.

Eu ainda não sei quando vou andar no carro da MSR pela primeira vez. Além de o frio aqui estar intenso, tem toda a questão do Covid-19, que deixa tudo incerto, apesar de a pandemia estar completando um ano. De todo modo, temos de seguir em frente o quanto for possível.

Forte abraço a todos e até semana que vem.

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