Oi amigos!
Depois de participar na semana passada dos treinos coletivos (o Roar Before of Rolex 24) no Daytona International Speedway, entre sexta-feira e domingo, dei um pulinho em casa e nesta quarta-feira, 27, já estou de volta a Daytona Beach para a Rolex 24 at Daytona, prova de abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. A largada será no sábado, 30, às 17h40, no horário de Brasília.
O Roar foi diferente dessa vez, porque foi introduzida no último dia, o domingo, uma corrida de 100 minutos e o resultado foi utilizado para formar o grid do próximo sábado. Dessa forma, a International Motor Sports Association (IMSA) criou o seu próprio Pole Day. O nosso Acura ARX-05 DPi #10 da Wayne Taylor Racing largará em 5º lugar, depois de apresentar boa performance durantes todos os dias de atividades.
Gostei bastante do novo formato porque, antes, o domingo ficava bem esvaziado. Muitas equipes andavam bastante na sexta-feira e sábado, reservando o domingo para arrumar as coisas e voltar para suas bases. Além disso, era comum ver as equipes escondendo o jogo, evitando mostrar as reais possibilidades para a prova de 24 horas.
Agora, com a corrida fechando a programação e contando para o grid oficial da Rolex 24 at Daytona, o negócio foi cumprir a programação completa e acelerar bastante. Não posso dizer, com 100% de certeza, que nenhuma equipe conseguiu esconder um pouco da força. Mas, convenhamos, numa corrida tão legal como a do domingo, realmente ficou muito mais complicado dar uma disfarçada do que num treino.
É bom lembrar que, até o ano passado, o Roar acontecia no primeiro fim de semana de janeiro, o que dava tempo de sobra para os times voltarem para trabalhar em suas sedes. Para esse ano, evitando mais deslocamentos por causa da pandemia, tudo ficou concentrado nos dois últimos finais de semana do mês.
Como o grid já está formado, teremos quatro treinos livres, num total de 4h45min, sendo três na sexta-feira. O último, no horário local da Flórida, terminará às 12h20, ou seja, qualquer trabalho no carro poderá ser feito com relativa calma, até o sábado.
No momento em que escrevo, o nosso chefe de equipe Wayne Taylor ainda não informou qual será a escala para a corrida, mas acho que o Felipe Albuquerque vai largar. Depois, pela ordem, vamos para a pista Ricky Taylor, eu e Alexander Rossi.
Quero dizer que estou muito feliz por fazer parte dessa experiência. Depois de correr três anos com o Ricky no Team Penske, fiz muita amizade com toda a família e a admiração por todos só aumentou nesta oportunidade de correr na Wayne Taylor Racing. São pessoas extremamente competentes, que fazem um trabalho incrível, ao mesmo tempo que são gentis, cordiais e humildes.
Apesar de ser uma das maiores equipes do campeonato, com diversos títulos na classificação geral e em Daytona, há um gostoso clima familiar que acolhe todo mundo com muito carinho e atenção. Tenho enorme orgulho de estar participando desse momento da Wayne Taylor Racing.
A previsão do tempo indica condições bem favoráveis do clima para a prova. As chances de chuva parecem pequenas e o frio não vai judiar muito da gente, pois a mínima deverá ficar na casa dos 12 graus. No conjunto das 24 horas, serão aproximadamente 830 voltas e 40 paradas.
Mas, como todos sabem, se numa prova curta tudo pode acontecer, já imaginaram numa de 24 horas? Então, será mais uma jornada épica do automobilismo e espero voltar aqui na quarta-feira que vem, já em pleno fevereiro, para dividir com vocês todos os detalhes da 59ª Rolex 24 at Daytona.
Forte abraço e até lá!