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Papo com Helio Castroneves: ‘De volta ao Acura do título’

Piloto vive a expectativa de defender a Wayne Taylor Racing (WTR) na 59ª edição da Rolex 24 at Daytona, nos dias 30 e 31 de janeiro, e conta em sua coluna detalhes da preparação

Helio Castroneves (Foto: Divulgação)
imagem cameraHelio Castroneves se prepara para desafio em nova equipe (Foto: Divulgação)
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Lance!
Daytona Beach (EUA)
Dia 20/01/2021
13:12

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Caros amigos, tudo bem?

Ontem, terça-feira (19), foi um dia bem legal. Pela primeira vez se reuniu, para atividade de pista, o quarteto do Acura ARX-05 #10 da Wayne Taylor Racing (WTR), equipe que defenderei na 59ª edição da Rolex 24 at Daytona, nos dias 30 e 31 de janeiro. Antes, de sexta a domingo agora, vamos participar do Roar Before the Rolex 24. Como vocês sabem, todas essas atividades ocorrerão no Daytona International Speedway, no traçado misto de 5.700 metros.

Já a caminho de Daytona Beach, vinda da sede de Indianapolis, a equipe WTR deu uma paradinha de um dia em Sebring, local da famosa 12 Horas de Sebring, para uma espécie de shakedown do Acura. Nosso time, capitaneado por Wayne Taylor, é composto pelo meu parceiro do título do ano passado, o Ricky Taylor, que é filho do Wayne; o Alexander Rossi, que esteve conosco na campanha do título nas provas longas, e o português Filipe Albuquerque, que está começando agora na equipe.

Foi um dia muito útil para aferição de todos os componentes, o que significa dizer que começaremos com o pé embaixo o Roar. Mas vocês sabiam que o carro que usaremos em Daytona é o mesmo que Ricky e eu usamos para conquistar o título pelo Team Penske? Isso mesmo. Vou explicar.

Quando terminou o IMSA WeatherTech SportsCar Championship, com o nosso título, acabou também a parceria da Acura com a Penske. A empresa do grupo Honda optou por modificar o formato de parceria. Ao invés de dois carros numa mesma equipe, a partir de agora serão mantidos os mesmos dois chassis, mas um em cada equipe, dividindo-os entre a WTR e a Meyer Shank Racing, equipe que defenderei na IndyCar em seis provas.

As equipes deverão adquirir chassis novos junto ao fabricante Oreca, na França, mas pelo fato de a temporada de 2020 ter terminado mais tarde do que o normal e de ter sido coroado de êxito o esforço da IMSA em realizar a 24 at Daytona no prazo original, a alternativa mais lógica foi manter para Daytona o carro do ano passado. Assim, Ricky e eu reencontraremos nosso velho amigo que era branco e vermelho #7. Agora é azul e preto #10.

Depois dos trabalhos de ontem, voltei para minha casa em Fort Lauderdale e nesta quarta já estou indo para Daytona, pois na sexta-feira já começará o Roar, já com duas sessões de treinos. No sábado serão mais duas, diurna e noturna, intercaladas pelo Qualifying. Isso porque, no domingo, ao invés de mais treinos, teremos uma prova de 100 minutos para definir a pole position da 24 at Daytona. Ou seja, o Roar não é apenas um treino coletivo, nada disso. Vai muito além e tem muita emoção.

É isso, amigos, vou ficando por aqui e volto semana que vem. Forte abraço!

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