Projetos Núcleos de Base visam formar atletas para os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028
Cerca de 22 modalidades serão contempladas na formação para representar o país nos Jogos, daqui a sete anos
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A Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania fechou, neste mês de dezembro, diversos Termos de Fomento com confederações e instituições ligadas ao esporte para a implantação de Núcleos de Base em várias modalidades. O objetivo é apoiar a formação de novos atletas e garantir a renovação em alto nível das delegações do país para os próximos ciclos olímpicos.
Os Núcleos de Base serão implantados em vários estados, em diferentes municípios, alcançando uma parcela maior da população. A estrutura do projeto tem como base diversos eixos que são trabalhados para que os atletas mais jovens possam contar com a melhor estrutura física e multidisciplinar possível para treinar e competir.
Em linhas gerais, os Núcleos de Base visam aumentar o nível técnico dos atletas; capacitar treinadores e demais profissionais envolvidos; difundir as modalidades para que mais jovens comecem a praticá-las; garantir o acesso a instalações e equipamentos adequados para treinamento; proporcionar participação em competições do calendário internacional; e garantir que os atletas das categorias de base tenham um treinamento que se aproxima da rotina dos atletas profissionais, mantendo-os sempre motivados.
Em 2020, a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania investiu mais de R$ 5 milhões na implantação de Núcleos de Base do badminton (Teresina – PI), basquete 3x3 (Salvador – BA), saltos ornamentais (Brasília – DF), surfe (Niterói – RJ), judô (Lauro de Freitas – BA), beisebol (Ibiúna – SP) e handebol (Indaial – SC).
Em dezembro, foram investidos mais de R$ 3,2 milhões para os projetos de formação no curling, modalidade de inverno, (São Paulo – SP), remo (Rio de Janeiro – RJ), ginástica rítmica (Aracajú – SE), basquete 3x3 (Limeira – SP) e handebol (São Gonçalo – RJ).
Até o final de 2021, serão empenhados mais R$ 4,85 milhões para a implantação de Núcleos de Base de vela (Rio de Janeiro – RJ), vôlei de praia (Uberlândia – MG), rúgbi (São José dos Campos – SP), polo aquático (Rio de Janeiro – RJ) e escalada (Curitiba – PR).
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Curling
O leque de modalidades apoiadas é amplo, caso do curling, que é disputado jos jogos de inverno. Para a implantação do Núcleo de Base da modalidade em São Paulo, foram repassados à Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) R$ 407,6 mil.
Até 2020, não era possível praticar o curling no Brasil, por não existir infraestrutura com ambiente próprio. Entretanto, no rastro do legado dos Jogos Rio 2016, a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, com auxílio da World Curling Federation (a Federação Internacional da modalidade), implementou as primeiras pistas oficiais da América Latina, localizadas no Cento de Treinamento Arena Ice Brasil, em São Paulo. O espaço é um ambiente multiuso com diversas outras instalações, como pista de patinação no gelo, academia e sala para fisioterapia.
Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 serão disputados entre os dias 4 e 20 de fevereiro, em Pequim, na China. Até o momento, o Brasil tem quatro vagas garantidas para o megaevento: três no esqui cross country, duas para o feminino e uma no masculino; e uma no esqui alpino masculino. O Brasil ainda tem chances de conquistar vaga em outras modalidades, o que permite projetar até 14 atletas na competição.
Remo
Outro esporte contemplado é o remo. Confederação Brasileira de Remo (CBR) terá R$ 407,6 mil para a implantação do Núcleo Base.
O Centro de Treinamento Nacional da modalidade será instalado no Rio de Janeiro e tem como objetivo prover a infraestrutura necessária para treinamento de alto rendimento aos atletas das categorias de base da seleção brasileira de remo, com foco especial na transição da categoria Júnior para a categoria Sub-23.
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