Quenianas suspensas por doping acusam federação de pedir suborno
CEO da federação de atletismo do Quênia teria pedido o valor de 24 mil dólares para diminuir o tempo de suspensão das atletas. Entidade é investigada pela Iaaf
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Suspensas por quatro anos após terem sido pegas no exame antidoping no Mundial de Atletismo de 2015, Sakari e Manunga acusaram a federação de atletismo do Quênia de pedir suborno para diminuir suspensões por doping.
As atletas alegaram que o CEO da Athletics Kenya, federação de atletismo do país, Isaac Mwangi, pediu o valor de 24 mil dólares (R$ 93 mil) a cada uma delas para diminuir as punições, segundo informações da Agência AP.
As atletas não efetuaram o pagamento, afirmando que não tinham condições de obterem o valor em questão. Sem o pagamento, as duas acabaram suspensas. Ainda de acordo com as quenianas, a acusação não foi feita antes, no momento do recebimento da notícia, em novembro do ano passado, porque, na ocasião, não tinham provas e temiam represálias da federação.
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Desta vez, no entanto, Sakari e Manunga estão dispostas a testemunhar sobre a acusação de suborno ao comitê de ética da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), que já investiga o envolvimento da federação queniana com subornos para redução de suspensões por doping. Inclusive, o presidente e o vice da federação do país, Isaiah Kiplagat e David Okeyo, além do tesoureiro Joseph Kinyua, estão suspensos por essa mesma suspeita.
Procurado, o CEO assegurou que a acusação das esportistas não passa de uma ''brincadeira'', além de ter negado qualquer encontro com as atletas.
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