Atletismo: Com medo do zika, técnico pede treinos longe do Brasil
Treinador da britânica Jessica Ennis-Hill quer que sua atleta faça o camp de preparação para a Olimpíada do Rio de Janeiro em outro lugar, a fim de evitar contato com o zika vírus
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Embora as entidades brasileiras já tenham afirmado que a Olimpíada não seria atrapalhada por conta do zika vírus, o mesmo não pode ser dito da preparação dos atletas. Nesta quarta-feira, o treinador da atleta da Grã-Bretanha Jessica Ennis-Hill, Toni Minichiello, pediu que a Associação Olímpica Britânica (BOA, em inglês) mude o camp de preparação para os Jogos para longe do Brasil.
Ennis-Hill, do heptatlo, foi campeã olímpica em Londres (ING), em 2012, e bi-mundial, em Pequim (CHN), em 2015, e Berlim (ALE), em 2009, e tinha planejado uma série de treinos em Belo Horizonte (MG). Isso, porém, pode mudar.
- Os treinadores têm o dever de cuidar e, certamente, não iriam encorajar um atleta a ir para qualquer lugar onde possa contrair efeitos a longo prazo. Deveríamos procurar e encontrar um local para camp (preparação) que minimize esse risco - disse Minichiello, ao "The Times", antes de completar sobre o período que viajará ao Brasil:
- Temos de minimizar os riscos. E isso pode significar que viajaremos ao Brasil o mais tarde possível.
Enquanto Minichiello afirmou que aceitaria se Jessica preferisse não disputar a Olimpíada, um representante da BOA confirmou que os planos da entidade para os Jogos no Rio de Janeiro não serão alterados.
- Nossos planos continuam iguais e em curso, tanto para o camp de preparação quanto para a Olimpíada.
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